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Jan 20 – Cerimónia de Encerramento – Santiago

Jan 19 – Etapa 14: La Serena – Santiago– distância total 630 km: 502 ligação; 128 km especial

Ruben Faria recuperou o 2.º lugar no Rali, pois Francisco Lopez teve de trocar o motor, devido a problemas na caixa de velocidades, e consequentemente recebeu 15 minutos de penalização. Hoje, o chileno foi o mais rápido na “especial”, seguido de Ruben Faria a 29 segundos, mesmo com uma queda ligeira na ponta final, enquanto Hélder Rodrigues rubricou o 4.º tempo e Paulo Gonçalves o 9.º . Todavia, devido à penalização averbada a Lopez, Ruben Faria foi creditado como vencedor da etapa.

Na sua sexta participação no Dakar, Ruben Faria conseguiu um resultado histórico, provando que desempenhar o papel de “aguadeiro” (no caso, de Cyril Despres) não constitui factor impeditivo à conquista de um excelente resultado. Aliás, Despres decidiu compensar a fidelidade demonstrada pelo algarvio nas últimas quatro edições da prova, e nos últimos dias desenhou uma táctica que lhe garantisse o quinto triunfo no Dakar, mas também o 2.º lugar a Ruben Faria.

Ruben Faria – “É inimaginável a felicidade que sinto, treino todos os dias para apoiar o Cyril, depois em prova são quinze dias de trabalho em conjunto, durante os quais conversamos, sorrimos, choramos… e entretanto ele disse-me que era preciso manter o 2.º lugar, sem cometer erros. Consegui e estou muito feliz.”

Helder Rodrigues _ultima etapaHélder Rodrigues – era candidato à vitória, mas teve de contentar-se com o 7.º lugar. A nova Honda é uma máquina ainda em desenvolvimento, e problemas técnicos prejudicaram o desempenho de Hélder em algumas etapas, sem os quais poderia ter subido ao pódio. “Este foi o meu sétimo Dakar e o quinto na América do Sul. Terminei todas as minhas participações e sempre no Top 10,” referiu Hélder. “Chegar ao fim é uma satisfação muito grande e pela minha parte sinto que cumpri. Cheguei muito bem preparado, senti-me sempre bem fisicamente, estou a navegar cada vez melhor e esforcei-me muito para conseguir resultados positivos em cada dia de prova.”  e acrescentou “Foi um grande desafio e uma honra para mim fazer parte deste projeto e levar as cores da Honda no Dakar. Eu não posso estar feliz com os  resultados em termos de minha posição final, porque com esta equipa e esta máquina  tinha  potencial para lutar pelo pódio. Mas  não podemos  esquecer que este é um projeto jovem e não pudemos testar tanto quanto gostaríamos. Tivemos algum azar e também alguns problemas com consumo excessivo de combustível na segunda e terceira etapas, que estragaram o  resultado final, mas a equipa tem trabalhado duro e a moto melhorou muito depois de uma fase de estágio. Estou muito satisfeito de que estamos todos aqui em Santiago e que a equipa está muito motivada para continuar esta experiência “

Paulo GonçalvesPaulo Gonçalves -Um problema eléctrico na sexta etapa custou a  mais de uma hora de atraso para os rivais. Sem esse contratempo, um lugar no “top 5” estaria ao alcance do piloto de Esposende, que brilhou entre os mais rápidos em vários troços cronometrados. Em referência à equipa, Gonçalves afirmou: “Demonstrámos que somos altamente competitivos e capazes de competir com os melhores. A prova foi positiva, apesar do resultado final não reflectir a minha real ‘perfomance’ neste Dakar”.

Mário Patrão culminou a sua estreia no Dakar com bom desempenho, fechando o “Top 30”. Todavia, problemas mecânicos nas duas primeiras etapas remeteram-no para a cauda do pelotão, tendo de “comer” muito pó para ultrapassar adversários. O piloto de Seia obteve o 6.º tempo na última “especial”, mas sem os ditos contratempos poderia ter acabado a prova entre os vinte primeiros da “geral”. “A etapa de hoje tinha características propícias ao meu ataque e, já que tudo estava a correr bem, não quis deixar de terminar de forma especial esta minha estreia,” disse Patrão, acrescentando que nesta participação “queria chegar ao fim e mantive-me sempre concentrado na minha verdadeira aposta.”

Pedro Bianchi Prata – Um grande atraso verificado na quinta etapa, devido a avaria na sua máquina, estragou a festa a . A meio da prova o portuense esteve ao ataque e obteve um par de resultados entre os vinte mais rápidos. Na “geral” ainda conseguiu ficar na primeira metade da tabela, mais exactamente na 58.ª posição.

Em conclusão, o quinteto lusitano neste Dakar 2013 teve expressivo desempenho global, sendo Portugal o único país com três representantes no “top 10” da classificação final – resultado que, uma vez mais, confirma a grande valia dos nossos melhores pilotos de Todo-Terreno ao mais alto nível internacional.

Classificação Geral: 1.º Cyril Despres (KTM) 43h24m22s; 2.º Ruben Faria (KTM) a 10.43; 3.º Francisco Lopez (KTM) a 18.48; 4.º Ivan Jakes (KTM) a 23.54; 5.º Juan Pedrero (KTM) a 55.29; 6.º Olivier Pain (Yamaha) a 1h06.30; 7.º Hélder Rodrigues (Honda) a 1h11.22; 8.º Javier Pizzolito (Honda) a 1h26.07; 9.º Frans Verhoeven (Yamaha) a 1h26.35; 10.º Paulo Gonçalves (Husqvarna) a 1h28.30; … 30.º Mário Patrão (Suzuki) a 6h02.02; … 58.º Pedro Bianchi Prata (Husqvarna) a 10h53.22; etc

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