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Terminaram os exames finais de 4ºano com a concordância do PS relativamente aos projetos de lei apresentados por BE e PCP. A votação ocorreu no passado dia 27 de Novembro, terminando deste modo a polémica que existia desde a sua implementação.

Com uma percentagem de 30% da avaliação final, os exames para os alunos de 4ºano foram implementados por Nuno Crato em 2013 e retirados agora do sistema educativo, em votação parlamentar.

O argumento de que os exames do 4ºano serviam para garantir rigor e exigência no sistema, defendido nos últimos 3 anos pela direita, não consegui sobrepor-se à discordância da esquerda.

Foram vários os argumentos apresentados pelos diversos partidos de esquerda para anular a realização da prova. Para o PCP, e segundo Ana Virgínia Pereira “As premissas sobre as quais assentam os exames nacionais são falsas. Não há nada que comprove que têm efeito sobre a melhoria da aprendizagem dos alunos nem o rigor e qualidade dos professores”.

Também Joana Mortágua, definiu a prova como “…uma violência para as crianças e um voto de desconfiança sobre o trabalho dos professores” Alegando que “Quem melhor pode avaliar crianças de 9 anos se não os professores que as acompanharam e ensinaram durante anos?”

Se no parlamento o consenso da esquerda vigorou, fora de portas a polémica continua, agora sobre a não realização destas provas.

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