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A menos de um ano do fim da legislatura, o Governo tenta “remendar” algumas das medidas anteriormente tomadas dando o dito pelo não dito.

O salário mínimo que nas palavras do Primeiro-Ministro, não poderia ser aumentado pois era uma obstrução à competitividade e consequentemente à recuperação económica. Não é possível que alguma empresa, digna desse nome, não consiga pagar 500€ mensais aos seus funcionários e mereça estar no mercado. Numa manobra de diversão o governo aumenta o salário mínimo em 20€, ao fim de quatro anos deste se encontrar congelado, mas com contrapartidas dadas aos patrões, algo incompreensível.

As restantes reformas estruturais, tão imprescindíveis ao “ajustamento”, afinal parece que podem esperar pela próxima legislatura.

O combate às afamadas “gorduras do estado” de forma a consolidar as contas públicas pelo lado da despesa, afinal só foi feito pelo lado da receita.

São as eleições legislativas a aproximarem-se e para o senhor Primeiro- Ministro parece que afinal não é assim tão simples mandar “lixar” as eleições.

Toda esta encenação política não apaga o fracasso do governo tão presente no dia-a-dia das famílias portuguesas. E também não apaga da memória das pessoas os mais recentes desastres governativos como a monumental trapalhada na colocação de professores ou o caos da justiça. Mas mais que tudo isto não dispensa ao Primeiro-Ministro explicar-se ao país sobre as suas manobras fiscais. O país não esquece e exige explicações mais concretas das que foram prestadas.

Apesar de todas as “manobras” governativas, sabemos que o fim deste ciclo governativo está a chegar ao fim, o prazo está a contar.

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