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A Grécia falhou pela terceira vez a eleição para escolher o seu presidente e isso levou à queda do governo e ao descrédito por parte dos credores.

Com mais umas eleições legislativas a terem lugar na Grécia, a real possibilidade do Syriza vencer, leva à reação dos mercados, a queda da bolsa foi imediata, e à desconfiança da Comissão Europeia e do FMI.

A vencer as eleições o Syriza, e tudo aponta que será esse o caminho, o radicalismo de esquerda que defendia nacionalizações e o não pagamento da dívida, leva a que a Grécia fique mais longe da Europa e eventualmente culminará com a sua saída do Euro.

É certo que os gregos já há muito tempo que estão afastados da Europa e dos seus ideais. A austeridade custou-lhes demasiado, muitas das reformas não foram feitas, devido à fortíssima contestação social e à falta de legitimidade e até corrupção de alguns líderes políticos; e o que foi feito só acabou por cavar mais fundo o buraco da recessão grega. Perante isto, há cada vez mais gregos que sentem que não têm nada a perder se saírem do Euro, a miséria sentida pelo povo e o caminho apontado pela Europa como saída dessa miséria, não resolveram os problemas de um povo que sentia na pele que esse caminho não lhes estava a resolver os problemas.

Não se sabe que rumo escolherá o povo grego, seja como for ele determinará o seu futuro que em última análise poderá sempre ser pior.

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