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Chico Buarque comemorou na passada quinta-feira 70 anos de idade, no ano em que comemora 50 anos de carreira.  A sua vasta e densa obra musical é o verdadeiro motivo para ele ser considerado como um dos maiores nomes da música brasileira.

O tom político e social pautou toda a sua obra musical e teatral caracterizando o momento histórico pelo qual passava a sociedade brasileira. Grande parte da obra de Chico Buarque foi escrita pela primeira vez durante o período mais violento da ditadura, entre 1968 e 1975, quando praticamente todas as formas de resistência ao regime militar eram sufocadas com a violência típica dos governos fascistas

 A partir da década de 90 Chico Buarque inicia a sua carreira como romancista. Romances como Estorvo(1991), Benjamim(1997), Budapeste(2003) e Leite Derramado(2009), marcam a literatura sendo homenageados com importantes prémios, além de terem sido adaptados ao cinema.

 A obra de Chico Buarque faz parte da história do Brasil, músicas como “Iolanda”, “Samba do Grande Amor”, “Anos Dourados”, “Gente Humilde”, “Retrato Em Branco E Preto”, “Beatriz”, “O Que Será”, “Valsinha”, Quem Te Viu Quem Te Vê, e em especial “Tanto Mar” que festejava a Revolução dos Cravos, em Portugal, a letra da canção tinha um destinatário especial (“Sei que estás em festa, pá”), o português José Nuno Martins, que na altura era um dos melhores amigos de Chico Buarque.

Por tudo isto atrevo-me a dizer que Chico Buarque não faz só parte da história do Brasil, mas da história de todos nós que cresceu a ouvir as suas músicas. Parabéns Chico Buarque, pelo aniversário mas também pelo legado.

“As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem”, Chico Buarque.

Texto de Rita Fonseca
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