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O Debate da Nação, último desta legislatura, que teve lugar esta semana na Assembleia da República, mais não foi do que campanha eleitoral para as próximas eleições.

O primeiro-ministro resolve responder aos “sete pecados capitais”, enumerados por António Costa a este Governo. Às acusações feitas pelo PS de falsas promessas eleitorais, aumento de impostos, aumento do desemprego, aumento da pobreza, desinvestimento na educação, ataque aos serviços públicos e quebras nos investimentos, Passos Coelho resolveu responder, na Assembleia da República, como se estivesse num comício, com as “dez pragas” socialistas; obras faraónicas como o TGV, contas desequilibradas, desigualdades sociais, défices orçamentais gigantescos, défices externos igualmente dramáticos, desgoverno no sector empresarial do Estado, nacionalização do BPN, défice tarifário da eletricidade, endividamento galopante e um desemprego estrutural acima de 10%.

Os portugueses já conhecem bem o seu atual estado, ficou assim por dar a conhecer, o que podem esperar, nomeadamente em relação; à segurança social, aos impostos, à educação e à saúde.

O parlamento deveria ter sido o palco para o debate político sobre o que esperar do país nos próximos tempos, porque sobre as profecias bíblicas, já os portugueses estão cansados.

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