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A greve agendada pelas várias organizações representativas dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa para dia 31, com o objetivo de contestar medidas do orçamento de estado para 2014, ocorreu sem serviços mínimos e com alto impacto na vida dos Lisboetas esta 5ª feira.

 A greve iniciou-se às 00h00, estando previsto o reinício dos serviços do metropolitano para hoje (sexta- feira) pelas 6h30min. Durante estas 24 horas de greve não foram assegurados quaisquer serviços mínimos, tal como foi decretado pelo Tribunal Arbital do Conselho Económico e Social, uma vez que este considerou existirem transportes alternativos.

Durante o dia, para colmatar os efeitos da greve a CARRIS reforçou algumas das suas carreiras, aumentando o número de autocarros a circular nos percursos correspondentes aos que o serviço do metro efetuaria.

A adesão à greve segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações esteve perto dos 100% nas áreas operacionais. Os trabalhadores contestam o desrespeito pelos serviços públicos e as medidas tomadas relativas a salários e pensões.

Os protestos irão continuar, sendo em Novembro chamados a fazer greve os trabalhadores da Transtejo e Soflusa, que entre o dia 2 e 6 de Novembro pararão durante três horas por turno.

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações apelou, igualmente, a todos os funcionários das empresas públicas de transportes, assim como, aos reformados destes serviços a participarem na manifestação nacional, a realizar no dia 9 de Novembro, em Lisboa.

Por Mara Pereira/iPressGlobal
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