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Na passada sexta-feira, na cidade do Porto, foi inaugurada a primeira grande exposição dedicada a obra de Alcino Soutinho, um nome que marcou os últimos 35 anos da arquitetura em Portugal.

A exposição Alcino Soutinho Realismo Confortável é uma homenagem ao trabalho desenvolvido pelo arquiteto, que se realiza um ano após a sua morte. Inaugurada no passado dia 30 de Outubro, estará patente até 30 de Novembro na Casa Museu Guerra Junqueiro, na Galeria EDP e no Edifício BPI da Boavista, espaços por onde se dividem os sete núcleos fulcrais da exposição: Formação/ Estudante ’50; Viagem a Itália/ Viajante ’60; Em Campo/Participante ’70; A Escola/ Professor ’80; Dentro da Arquitectura/ Arquitecto ’90; Desenhar o Conforto/ Designer ’00; De lápis na mão/ Artista ’13.

Ao entrar nesta exposição poderá viajar pelos projetos mais emblemáticos do arquiteto, de entre os quais destacamos o Museu Municipal Amadeo Souza-Cardoso – Amarante, a Casa Pinto Sousa – Ofir, a Quinta das Sedas, Lote 1 e 2 em Matosinhos, a Biblioteca Municipal Manuel Alegre em Águeda. A cada passo dado na retrospetiva da sua obra percebe-se claramente todo o seu talento, que não se limitava à arquitetura mas a um conjunto de áreas que faziam do seu trabalho o reflexo de si mesmo. O design, a arte figurativa, a passagem pelo ensino como professor da FAUP, e a sua vertente cívica que o colocou como um dos rostos do Portugal pós-revolucionário, são aspetos igualmente revelantes no seu percurso e igualmente visíveis no seu legado.

Esta é a possibilidade de conhecer seis décadas do trabalho do arquiteto, refletido em 140 projetos, através de desenhos, esquissos, fotografias, maquetas, vídeos originais e depoimentos de amigos, de entre os quais se encontra Álvaro Siza Vieira,

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