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Na passada sexta-feira foi votada no parlamento a adoção por casais do mesmo sexo. O resultado revelou a sua aprovação e a nítida divisão da bancada da direita.

Depois de três tentativas falhadas na anterior legislatura, devido a maioria PSD e CDS, a Assembleia da República aprovou esta sexta-feira a eliminação dos obstáculos legais à adoção de crianças por casais do mesmo sexo. O debate  sobre o tema realizou-se na um pouco antes da votação. A discussão foi “moderada” registando-se apenas a intervenção mais conservadora do deputado do CDS, Filipe Anacoreta Correia que afirmou que uma criança “nasce biologicamente do masculino e do feminino“, e que “é na complementaridade do feminino e do masculino que nós nos afirmamos socialmente“.

Uma outra intervenção que agitou um pouco a Assembleia veio da esquerda, com a intervenção da deputada do PEV. Heloísa Apolónia que criticou o PSD e o CDS que pelas voz dos deputados invocado demasiadas vezes “o superior interesse da criança“, na tomada de decisão.

Foi assim aprovada a adoção por casais do mesmo sexo, com a esquerda unida, e com o apoio de 19 deputados da direita.

O resultado da votação foi recebido com uma salva de palmas pelas dezenas de ativistas gays que estavam presentes nas galerias do Parlamento.

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