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Em Portugal, desde que foi preciso chamar essa coisa horrorosa que dá pelo nome de ‘Troika’ (ainda hoje estou para saber a razão de se escrever com’K’), tudo desatou a criticar tudo e todos.

Agora todo o mundo espera pela decisão do TC sobre a constitucionalidade ou não de certas normas do O.E, designadamente as que respeitam à tributação sobre as pensões.

Mas quase toda a gente se esquece das centenas (ou milhares?) de pensões milionárias de favor pagas a ex-deputados, ex-banqueiros, ex-gestores públicos, etc, para as quais os seus privilegiados beneficiários não descontaram nem de perto nem de longe… E ninguém é capaz de suscitar a inconstitucionalidade destas pensões? De que estão à espera o PR, a Presidente da AR, o PM, a PGR ou o Provedor de Justiça?

E até temos por aí uns ‘caras’, que se dizem de esquerda e falam, falam, falam em solidariedade, igualdade, etc, mas quando alguém, por exº, propõe reduzir o nº de deputados pelo menos para 181 e as Câmaras Municipais de 308 para 2000, aí mostram os ‘dentes’, ou melhor, a sua verdadeira face de HIPÓCRITAS!

Pois é, sempre que alguém vê a possibilidade de ser afetado nas suas ‘prebendas’, protesta, mas apresentar soluções alternativas credíveis e exequíveis, nada! (lembram-se do “xinfrim” quando foi decidido e bem reduzir as Juntas de freguesias?)

O problema em Portugal reside nisto:

– Quase todos dizem: “nada tenho e até sou capaz de ser a favor de cortarem tudo e mais alguma coisa aos meus “vizinhos”, mas quando me tiram alguma coisa a “MIM”, aí eu protesto ou critico” (protesto mas não faço mais nada)…

– os exemplos de contenção (leiam “cortes”) deviam partir de cima: Presidência da República, Assembleia da República, Governo, Tribunais, Forças Armadas, etc, mas em Portugal começa-se por baixo ou pelos do meio…

Para mais pormenores, leiam o último post que escrevi no blogue Brutus, em “http://comunidade.sol.pt/blogs/brutus/default.aspx”.

Um abraço a todos os que me lerem!

Autor: Jorge da Paz Rodrigues

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