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A Santa Casa da Misericórdia de Bragança desenvolveu um projeto com objetivo de fixar refugiados acolhido pelo país nas suas aldeias.

Segundo o provedor da Santa Casa da Misericórdia este é um projeto para dar resposta a uma segunda fase de acolhimento de refugiados no nosso país, proporcionando a oportunidade de permanência às pessoas que efetivamente queiram ficar em Portugal. Segundo as linhas do projeto haverá lugar não só para os refugiados inicialmente acolhidos em Bragança como em outros pontos do país.

Neste momento o projeto está na fase de levantamento de todos os edifícios que se encontram vazios e disponíveis nas aldeias: antigos cantoneiros, casas do povo, escolas abandonadas e outros, que possam ser requalificados e transformados em habitações.

Assim este projeto pretende não só ser uma resposta à catástrofe humanitária mas também uma solução para a desertificação que as aldeias do concelho têm vindo a sofrer.

A Misericórdia pretende ter o projeto efetivamente pronto em 30 dias de modo a candidatar-se a fundos comunitários, tendo já efetuado um primeiro contacto para parcerias com instituições locais como: a Segurança Social e a Câmara Municipal de Bragança e pretende chegar a acordo com o Instituto Politécnico, Centros de Saúde e Juntas de Freguesia.

O projeto, como não podia deixar de ser, contempla também a formação educativa, com o ensino do português como atividade prioritária, mas também inclui atividades culturais, ligadas aos hábitos locais e tradições o que implicaram um trabalho colaborativo com a população local.

O projeto foi apresentado por altura das comemorações do primeiro aniversário da Unidade de Cuidados Continuados, a mais recente resposta social da Santa Casa da Misericórdia de Bragança e promete trazer mais uma resposta a esta região e a mais de uma dezena de refugiados que procura novo lar.

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