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A organização Comitê para a Proteção de Jornalistas destacou em seu relatório anual “crescentes taxas de impunidade” de assassinos de jornalistas no Brasil, na Somália e no Paquistão. O Brasil foi listado em 10º lugar em um levantamento de nações onde mais ocorrem mortes de jornalistas e os responsáveis não são punidos.

O ranking foi elaborado com base em um levantamento que levou em conta assassinatos ocorridos entre 2003 e 2012 cujos criminosos não foram condenados. Apenas países onde ocorreram mais de cinco crimes foram considerados, por isso somente 12 nações aparecem na lista.

O Brasil contabilizou nove casos e uma média de 0,04 casos por milhão de habitantes. O resultado indica uma piora em relação ao ranking do ano anterior, quando o país figurava no 11º lugar, com um índice de 0,02 casos.

O país considerado mais perigoso para o trabalho jornalístico foi o Iraque, com 93 casos e uma média de 2,8 assassinatos de jornalistas por milhão de moradores.

Em seguida no ranking vieram Somália (23; 2,3), Filipinas (55; 0,5) e Sri Lanka (9; 0,4).

A organização afirmou que o Brasil tem um histórico de violência contra a imprensa, mas os casos vinham diminuindo, enquanto a eficiência para esclarecê-los subia.

Porém, há três anos os assassinatos teriam começado a aumentar novamente. A violência se concentrou em repórteres de meios de comunicação online e blogueiros de cidades pequenas. O ano mais violento foi o de 2012, quando quatro casos foram contabilizados.

NOTICIA TERRA
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