foto: manuelmariacarrilho.com //
O ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho terá feito ameaças de morte à ex-mulher, a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães, através de SMS. A revelação foi feita por testemunhas da estrela da SIC em tribunal, em mais uma audiência do julgamento por violência doméstica.
“O remetente eram números desconhecidos, mas toda a gente sabia que vinham do ex-marido” e uma dizia que “iria ser contratado um sniper para matar” Bárbara Guimarães, contou o guionista em tribunal, conforme transcreve o JN.
João Vieira também disse na audiência que outras mensagens “diziam que o corpo dela era feio, que estava velha ou esquelética, que era uma puta, uma cabrona, que nunca mais iria ver os filhos ou voltar a casa”.
Gabriela Sobral, directora de programas da SIC, corroborou as palavras de João Vieira, notando que, aquando da primeira gala do Factor X, Bárbara Guimarães estava “com medo” porque “recebeu uma mensagem que dizia que ia estar uma pessoa na primeira fila que lhe iria dar um tiro”.
João Vieira também garantiu ter visto “nódoas negras” nas pernas de Bárbara Guimarães, durante uma conferência de imprensa, e disse que nunca viu a colega beber álcool, nem a tomar comprimidos e que sentia um clima tenso sempre que Carrilho estava presente.
O guionista admitiu ainda não ter dúvidas de que a actuação de Carrilho foi uma “estratégia de destruição” que acabou por prejudicar a vida profissional de Bárbara Guimarães.
“Há quanto tempo não a vemos na televisão? Perdeu imenso trabalho”, atirou João Vieira em tribunal.
No julgamento em que Manuel Maria Carrilho é acusado de violência doméstica, testemunhou ainda Rute Maria Silva, amiga de infância da apresentadora da SIC, que relatou o alegado clima de terror que ela viveria em casa com o ainda marido.
“Ela está destruída. Ele queria acabar com a Bárbara! Psicologicamente e como mãe”, resumiu a testemunha em tribunal.
Rute Maria Silva também contou que as entrevistas que Carrilho dava, criticando duramente Bárbara Guimarães, a deixavam num “caco”, “aterrorizada”, “com medo e vergonha” e “a querer proteger os filhos”.
O julgamento prossegue na próxima segunda-feira, 27 de Fevereiro.
ZAP // Move Notícias