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No passado dia 19 de dezembro, os docentes contratados com menos de 5 anos de serviço, foram convocados a realizar a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), no entanto 12% dos inscritos não respondeu à chamada.

Pelo segundo ano consecutivo e num ambiente de consternação e até revolta, os professores contratados foram sujeitos a um exame para se poderem submeter a concurso nos próximos anos letivos.

Segundo o Ministério de Educação e Ciência (MEC), dos 2863 inscritos para este exame, 359 faltaram à chamada. O ambiente registado nas escolas por todo o país era, de um modo geral, de injustiça e até tristeza. Os professores manifestaram o seu sentimento de indignação e os protestos foram visíveis através de mensagens escritas em faixas colocadas nas escolas.

Sete organizações sindicais convocaram greve aos serviços da PACC, o que incluía os docentes convocados para a vigilância das provas. Segundo Mário Nogueira da Fenprof, o ministério escolheu a dedo as escolas onde se iria realizar a PACC e esta soubera escolher os professores vigilantes, o que acabou por minimizar os efeitos da greve.

Está já agendada para Fevereiro, para novo exame, desta vez, referente à componente específica, ou seja, relativa às disciplinas que os docentes se propõem a lecionar. Está já prometida pela Fenprof  uma nova greve para essa altura.

Se o intuito destes exames é melhorar a qualidade do ensino no país, não se entende que a grande maioria dos submetidos a exame não chegue a obter colocação.

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