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Está concluído o Orçamento de Estado para 2016, sendo este, possivelmente, um dos orçamentos mais teatralizados dos últimos anos.

O tamanho alvoroço em torno deste, nos corredores das instituições europeias, acabou por se transformar numa primeira negociação com a Comissão muito menos problemática do que seria de esperar.

Também nos habituais órgãos da comunicação social, a histeria gerada oscila entre criticas sobre o elevado despesismo e descontrole das contas ou o anunciar de uma calculável austeridade. Se por um lado se critica a reposição de vários cortes, por outro lado se reprova a substituição destes cortes por aumentos de impostos.

De forma a equilibrar as contas públicas, seria de esperar aumento de impostos, outra coisa não seria possível. A reposição dos cortes foi sempre anunciado por António Costa como indispensável se ele fosse governo, não pode ser novidade para ninguém que isto obrigará a subidas nos impostos indiretos.

O aumento dos impostos sobre a gasolina ou sobre o imposto de selo nas transações bancárias, será uma forma de compensar os gastos nas contas públicas. Como se irá refletir esse aumento de impostos, não se sabe. Possivelmente será com aumentos de preços, mas como tudo o que diz respeito às contas públicas “se a manta é curta, ou se tapa a cabeça ou os pés”.

Sobre as vozes que agora se ouvem e que anteriormente permaneciam reservadas, não haverá muito a acrescentar sobre a sua hipocrisia. E sabemos que irão continuar a bipolarizar as suas opiniões nas trincheiras ao serviço do partidarismo.

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