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foto: rr.sapo.pt

Paulo Núncio, o anterior Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, foi ao Parlamento para tentar explicar o motivo da não publicação das estatísticas das transferências para as offshores durante o tempo da troika e, acabou por conseguir não explicar absolutamente nada.

Depois de ter começado por dizer que a publicação ditas listas não era da sua responsabilidade, acaba a dizer que a decisão de não as publicar foi sua e que nem sequer comunicou esta sua decisão aos Ministros das Finanças em funções na altura, primeiro Vitor Gaspar e depois Maria Luís Albuquerque, como se isso fosse possível?

Nunca Paulo Núncio nunca iria tomar uma atitude de tamanha responsabilidade sem o conhecimento do ministro em funções, porque simplesmente não tem esse poder. E o melhor é a explicação dada para assumir tal decisão, foi, nas suas próprias palavras, para “não beneficiar o infrator”, ou seja são sucessivamente ignoradas as publicações das listas, pois estas ajudam a aumentar as fraudes!

Deveria ter estado calado Paulo Núncio, uma vez que não conseguiu dizer nada de coerente e deveria ter estado calada Assunção Cristas que, perante tamanha inconsistência, vem defender o dito senhor ao afirmar que o País lhe deve muito.

Parece que Passos Coelho, já admitiu que tamanha embrulhada foi “uma decisão infeliz e errada”, assumindo assim o erro de Paulo Núncio na ocultação das ditas transferências, falta reconhecer que esta decisão errada foi do próprio Governo e é essa admissão de culpa se espera ouvir para que a confusão não seja maior.

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