Com 99 pot cento dos boletins contados, o AKP o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP – islamo-conservador, de Erdogan), obtém 49,3 por cento dos votos e consegue 316 dos 550 lugares do Parlement, afirmas as televiões NTV et CNN-Türk.
Perante apoiantes na sua codade natal na Anatolia, o primeiro ministros-turco, Ahmet Davutoglu, classificou esta como “uma vitória da democracia”.
“Hoje é uma vitória para a nossa democracia e o nosso povo”, afirmou Davutoglu a uma multidão que festejava junto à sua casa em Konya.
“Esperamos poder servir-vos bem nos próximos quatro anos e estar de nov odiante de vós em 2019”, acrescentou, referindo-se às próximas eleições legislativas dentro de quatro anos.
Antes, quando estavam contados quase dois terços dos votos contados, o AKP tinha 51,9 por cento dos votos, de acordo com a televisão estatal TRT. O principal partido da oposição, o CHP – Partid oRepublicano do Povo – obtinha 22,5 por cento e o nacionalista MHP cerca de 11,4 por cento.
O HDP – Partido Democrático dos Povos – pró curdo, deveria obter 10,5 por cento, acima à justa da marca dos 10 por cento, para poder entrar no Parlamento.
Confrontos
A jornada eleitoral ficou marcada por confrontos entre as forças da ordem e a população curda da cidade de Diyarbakir, no sueste do país, após a divulgação das projeções à boca das urnas, que davam a vitória por larga maioria ao AKP e a queda abrupta do partido pró-curdo HDP.
Dezenas de manifestantes, alguns atirando pedras, bloquearam uma estrada perto do centro da cidade e da sede do HDP, a maior da região. A polícia recorreu a canhões de água para dispersar a manifestação e restabelecer a circulação.
Erdogan tem aproveitado uma campanha “contra o terrorismo”, anunciada com o objetivo de combater o grupo islamita Estado Islâmico na Síria, para intensificar a perseguição contra os separatistas curdos no país,
O principal partido pró-curdo, o HDP terá eleito este domingo somente 59 deputados, após um recuo nítido em relação aos 13 por cento e 80 deputados eleitos a 7 de junho, num escrutínio que na altura interrompeu a maioria absoluta que o AKP e Erdogan registavam há 12 anos consecutivos.