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Nova líder do CDS ataca “governação irresponsável” apoiadas nas esquerdas radicais e quer “ser a primeira escolha dos portugueses”.

No discurso de encerramento do 26.º Congresso do CDS, Assunção Cristas lançou a partir de Gondomar um duro ataque ao Governo do PS, apoiado por Bloco de Esquerda, PCP e Verdes.

A nova líder centrista promete trabalhar para fazer uma “oposição firme e acutilante” a um “Governo apoiado nas esquerdas radicais”, para ser “alternativa a esta governação irresponsável e errática, que delapida o esforço dos portugueses, desbarata a confiança internacional e lança Portugal desprotegido a intempéries”.

A nova líder do CDS desafia o PS e os outros partidos a discutir a reforma do sistema de pensões. Esta foi uma das quatro prioridades avançadas por Assunção Cristas. O CDS tem uma “vontade genuína de aproximar posições”, garantiu, e fica à espera da resposta dos outros partidos, incluindo PS. “Se o PS recusar, cairá a máscara a António Costa”, afirmou.

Assunção Cristas também defende a mudança do sistema de designação do governador do Banco de Portugal, o que implica uma revisão constitucional, e identificou problemas no actual modelo de supervisão da banca. Estudar o alargamento da ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, aos trabalhadores do sector privado que queiram aderir foi outra das medidas colocadas em cima da mesa pela nova líder do CDS.

A quarta “prioridade” de Assunção Cristas é identificar e remover obstáculos às empresas e à actividade económica, para “interromper o ciclo de pobreza”.

Assunção Cristas aproveitou ainda a ocasião para apontar baterias às eleições autárquicas do próximo ano. Propôs a renovação do apoio à candidatura de Rui Moreira, se o autarca quiser avançar novamente para a Câmara do Porto, bem como de coligações com o PSD, nomeadamente em Aveiro e Cascais.

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