foto: Kamran Jebreili / EPA
O neerlandês Max Verstappen (Red Bull) sagrou-se campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez, ao bater o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) na última volta da última corrida da temporada, em Abu Dhabi.
Max Verstappen, que perdeu a liderança da corrida logo no arranque, recuperou o primeiro lugar na última volta depois da intervenção do safety car, devido ao despiste do canadiano Nicholas Latiffi (Williams).
O piloto neerlandês é, assim, campeão mundial pela primeira vez, o 34.º diferente da história da Fórmula 1, com oito pontos de vantagem sobre Lewis Hamilton, enquanto Carlos Sainz (Ferrari) ficou no terceiro lugar do pódio. A Mercedes venceu o Mundial de Construtores pela oitava vez consecutiva.
Em declarações aos meios de comunicação da F1, Verstappen disse estar sem palavras para o que acabou de acontecer.
“É uma loucura. Não sei o que dizer. Estou muito feliz pela equipa e por todas estas pessoas. Gosto muito de trabalhar com eles”, afirmou.
“Finalmente, hoje tive um pouco de sorte. A minha equipa sabe que eu os adoro e quero continuar a fazer isto com eles nos próximos 10 ou 15 anos”, acrescentou.
Naquela que foi a última corrida da temporada, realizada em Abu Dhabi, o neerlandês, de 24 anos, estava empatado com o britânico Lewis Hamilton, com 369.5 pontos.
Entretanto, a F1 confirmou que a Mercedes formalizou dois protestos contra o desfecho da corrida, o que significa que o título vai ser decidido na secretaria.
“A Mercedes protestou contra a classificação estabelecida no final da Competição, relativamente a duas alegadas quebras dos Artigos 48.8 e 48.12 do Regulamento Desportivo da FIA”, confirmou o organismo, citado pelo jornal online Observador.
Em causa está uma alegada ultrapassagem de Verstappen ao carro de Hamilton enquanto a corrida estava em situação de safety car, o que impede ultrapassagens, mas também a ordem contraditória da direção de corrida sobre o que fazer com os pilotos dobrados.
Os dois protestos acabaram por ser recusados, mas a construtora germânica pode — como já admitiu — levar o caso para o Tribunal Arbitral do Desporto e contestar a decisão dos comissários e direção de corrida.
ZAP // Lusa