- Pub -
foto:Miguel Angel Polo / EPA

Chuvas torrenciais e inundações que atingiram a região de Valência, na noite e madrugada desta terça-feira.

As imagens que estão a ser divulgadas pelas televisões e nas redes sociais mostram aldeias, estradas, ruas e campos inundados, carros arrastados pelas águas e presos em autoestradas e pessoas em telhados ou árvores à espera de resgate.

De acordo com números oficiais do governo regional da Comunidade Valenciana, pelo menos 72 pessoas morreram.

De acordo com dados oficiais, na última noite, a precipitação na região de Valência foi a mais elevada em 24 horas desde 11 de setembro de 1966.

 

Os efeitos da depressão devem fazer-se sentir em Portugal, mas de forma muito menos intensa.

O Governo de Espanha criou uma comissão de crise para acompanhar os efeitos da tempestade na costa mediterrânica e mais de mil militares de uma unidade especial de emergência foram enviados para o terreno.

A ministra da Defesa de Espanha, Margarita Robles, disse aos jornalistas, em Madrid, já nesta quarta-feira que a região de Valência viveu nas últimas horas “um fenómeno sem precedentes“.

Segundo o serviço de emergências da Comunidade Valenciana, cerca de 200 pessoas foram resgatadas durante a madrugada de diversos locais, mas as equipas de proteção civil e de militares que estão no terreno continuam sem acesso a várias zonas afetadas, por haver vias inundadas e destruídas ou infraestruturas afetadas.

Numa declaração aos jornalistas, o coordenador das equipas de emergência, José Miguel Basset, disse que com o nascer do dia e o reforço de meios começou a ser possível iniciar resgates com meios aéreos e que há centenas de pessoas presas, por exemplo, em troços de duas autoestradas, numa situação que considerou “muito complicada”.

Além de haver infraestruturas afetadas, há também várias zonas sem comunicações e eletricidade, disse José Miguel Basset.

Além da Comunidade Valenciana, o sul da Catalunha e a Andaluzia também estão a ser afetadas por este temporal.

ZAP // Lusa

- Pub -

Deixe o seu comentário