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Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Dador de Sangue, o país reflete a diminuição destes, devido a fatores que se prendem com o envelhecimento da população e a emigração.

Segundo o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Portugal tem vindo a perder dadores de sangue, embora a necessidade de consumo do mesmo também apresente um decrescimento, devido a evolução dos métodos cirúrgicos, que são cada vez menos invasivos.

Se janeiro não registou uma diminuição significativa de recolhas de sangue relativamente ao mesmo mês do ano anterior, o mesmo não se pode dizer do mês de fevereiro, em que o número significativo de casos de gripe levou mesmo as entidades de saúde a apelarem a doação de sangue, estimulando os doadores esporádicos a participarem.

Para o presidente do IPST não restam dúvidas que a tendência do país é de vir a perder progressivamente dadores, em declarações à Lusa, afirmou: “Portugal está numa fase de perda dos dadores de sangue. Perda por envelhecimento da população, porque há uma forte tendência de emigração de pessoas ainda jovens e muitos dadores certamente integrados nesse contingente. Perda porque as empresas fecham mais as portas para que se possa colher sangue ou mais dificuldade em libertar o trabalhador para dar sangue”. Tendo em conta esta realidade a educação dos jovens no sentido de doar o seu sangue é cada vez mais necessária. Assim e a alguns meses do verão, época em que a quebra de doações é sempre maior, importa motivar os mais jovens a participarem regularmente desta iniciativa, para que os recursos não se esgotem nos hospitais.

A tendência de diminuição é uma realidade que se tem vindo a verificar já nos últimos anos, espera-se que as campanhas mudem esta orientação e que o sentido cívico fale mais alto.

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