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Na passada sexta-feira, os diretores dos Agrupamentos, foram surpreendidos com o pedido do Ministério para anularem os contratos resultantes das colocações nas escolas de Território de Intervenção Prioritária, a 12 de setembro. As listas de ordenação que levaram a estas colocações, têm vindo a dar que falar nas últimas semanas, divido ao erro de fórmula já anteriormente, assumido pelo ministério.

Apesar de Crato sempre ter garantido que nenhum docente, colocado na primeira bolsa de contratação de escola, seria prejudicado por erros cometidos pelos serviços do Ministério da Educação, na manhã de sexta- feira, chegou aos agrupamentos a ordem de revogação das listas e de anulação dos contratos. Assim, e de um momento para o outro, os docentes já colocados vêem-se a braços com a subtração do seu lugar de trabalho e as escolas com uma nova ausência de docentes, por algum tempo mais. Não se sabe ainda o que realmente acontecerá a estes docentes, no entanto, colocam-se duas hipóteses, ou são colocados em outro lugar ou ficam efetivamente sem lugar, o que põe em causa tudo o que o ministro tem vindo a afirmar. Certo é que 150 docentes passaram no dia 3 de outubro de empregados a desempregados.

Nos agrupamentos, os diretores, parecem hesitar quando a esta ordem, uma vez que o erro na lista de ordenação advém do ministério e não dá sua parte.

Do lado da tutela, as declarações dão conta que mais de metade dos 900 contratados através da bolsa de contratação de escola não sofreu qualquer mudança na colocação, informando ainda, que já na próxima semana serão conhecidas novas listas, resolvendo assim a falta de professores nas escolas.

O ministério garante, que todos os contratos assinados pelos prejudicados em concurso terão retroativos a 1 de setembro, de modo a não prejudicar a vinculação prevista para o próximo ano.

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