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Terminei este período de férias de Verão, em que decidi ir por essa Europa fora, numa tentativa de comparar as chamadas “ crises” nos diversos países por onde fosse passando. Aparentemente isso não seria difícil, já que me propus conduzir mais de 7.000 kms.

Crise, propriamente dita ou algo que se lhe assemelhasse já só senti em Portugal e resultado, por certo, de duas semanas sentado horas seguidas no carro, de que resultou uma dor ciática incomensuravelmente maior que qualquer “CRISE”.

Com efeito encontrei sempre multidões alegres, esplanadas, restaurantes e hotéis repletos, estradas com filas com dezenas e dezenas de quilómetros em regime de “para-arranca”, etc.

No nosso querido Portugal, a não ser a minha crise de ciática, também nada de anormal notei, que não fosse o constante do teor do que estou a escrevinhar. Voltei a ler na imprensa sobre um sacerdote (padreca, diria eu), que abusou incessantemente de um aluno, que agora o denunciou. E a questão tem que voltar a ser posta: para quando (agora que tantos milhões de crentes esperam milagres do “Francisco”), entenderá ele que é contranatura pensar-se que qualquer ser pode passar sem satisfazer as suas necessidades sexuais? Se ao menos se usassem leis semelhantes à de “olho por olho, dente por dente” ou quem usa a mão para furtar, amputa-se-lha, talvez houvesse uma redução substancial dos abusos sexuais praticados pelo clero!

Mas depois, vêm os incêndios e as leis que tão permissivas são para quem os provoca. E, para lançar a confusão e facilitar ainda mais a vida dos pirómanos, temos as instruções dadas à Corporação GNR para que enviem diretamente para o DIAP os prevaricadores, assim desautorizando quem, por Lei, tem a obrigação de investigar este tipo de criminalidade- a PJ. Não saberão os responsáveis que sem prova factual não haverá condenações. Ainda que presos em flagrante, haverá sempre modo de os advogados de defesa os ilibarem. Em qualquer caso, o Ministério Público terá sempre que recorrer aos investigadores, mas entretanto o lapso de tempo ocorrido, tudo terá destruído…

Onde irá este nobre País acabar? Parece haver uma tentativa de o desestabilizar de uma forma irreversível. Basta olharmos atentamente para a decisão do Tribunal Constitucional, depois da “baralhada” causada pelos Tribunais de Primeira Instância.

Por hoje aqui me fico…

DG

Opinião Global**Por Dominick George**06/09/2013
dominick.george@ipressglobal.com |

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