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Os Estados Unidos admitiram hoje que o lançamento de um míssil pela Coreia do Norte não seria uma surpresa, avisando Pyongyang que “novas ações provocatórias seriam de lamentar”.

“Sabemos que a Coreia do Norte pode estar a preparar o lançamento de um míssil e estamos a acompanhar a situação de perto”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Carney apontou que o regime de Pyongyang já lançou mísseis em outras ocasiões e nova ação do género estaria de acordo com “o atual padrão de ações e retórica belicosa e não construtiva”.

Hoje foi noticiado que Pyongyang instalou um segundo míssil de médio alcance perto da sua costa leste.

“Testes com mísseis que não façam parte de compromissos internacionais são uma provocação. A Coreia do Norte precisa de seguir as normas internacionais e respeitar as suas obrigações”, disse à imprensa o porta-voz do departamento de Defesa, (Pentágono) George E. Little.

Várias resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) requerem que a Coreia do Norte se abstenha de quaisquer atividades nucleares e mísseis balísticos.

O Pentágono afirmou que irá instalar intercetores de mísseis nas bases em Guam, um território norte-americano a cerca de 3.380 quilómetros a sul da Coreia do Norte onde vivem 6.000 militares americanos.

As tensões na península coreana têm aumentado desde dezembro, altura em que a Coreia do Norte testou o lançamento de foguetes de longo alcance e em fevereiro ter realizado o seu terceiro teste nuclear, atraindo a imposição de novas sanções da ONU.

Little defendeu o atual exercício militar da Coreia do Sul em aliança com os Estados Unidos que enfureceu Pyongyang, afirmando que os Estados Unidos têm sido responsáveis e prudentes na forma como têm conduzido os ensaios militares que estarão em execução até 30 de abril.

NOTICIA LUSA
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