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As Mulheres fanatecas do bairro de Cupeläo de Baixo, em Bissau declararam quinta-feira, o total abandono da prática de mutilação genital feminina.

Satisfeita, a Presidente da ONG, DJINOPI, Maria Domingas Gomes Correia, disse que esta declaração representa o resultado de um trabalho árduo de quatro anos de muitas acções de sensibilização e discussão.

“Tendo em conta as informações que recebemos dos nossos activistas no terreno, os praticantes deste acto, ficaram a saber  que, na verdade, a pratica antecede ao Islão e é ma para a saúde da mulher”, referiu.

No acto, realizado no próprio Bairro de Cupeläo de Baixo, todos os intervenientes, entre os quais o Representante dos Pais e Encarregados de Educação, da Associação de Jovens de Cupeläo de Baixo, foram unânimes em reconhecer que esta pratica é prejudicial a saúde humana, e não esta vinculada ao Islão como se advoga.

Em nome das fanáticas, Fatumata Mendes revelou que fazia essa prática por falta de conhecimento sobre as consequências que  pode causar em termos de saúde.

“Agora que já estamos cientes do mal que esta prática pode nos causar, em nome de todas as Fanáticas do Bairro de Cupeläo de Baixo, reafirmo que vamos abandonar de vez essa pratica”, disse Fatumata Mendes.

Entretanto, o Tribunal Regional de Bissau iniciou quinta-feira o julgamento do caso de três crianças excisadas no bairro de Pessak, em Bissau. Após algumas horas de audição, o juiz do processo suspendeu o julgamento por falta de comparência de uma das mães das crianças excisadas e de duas suspeitas de prática do crime de mutilação genital.

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