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Professores de várias gerações de todo o país pediram hoje na Avenida da Liberdade, em Lisboa, a demissão do ministro da Educação, numa manifestação que juntou milhares de docentes.

No desfile entre a praça Marquês de Pombal e o Rossio, as palavras de ordem mais ouvidas foram “Crato para a rua, a escola não é tua”, “Com este Governo andamos para trás” e “Um governo sem razão não faz falta à educação”.

Quando o desfile de professores chegou ao Rossio, os últimos manifestantes estavam a iniciar o percurso junto ao Marquês de Pombal, segundo a Fenprof, que estima uma participação no protesto superior a 30 mil professores.

Com uma bandeira preta onde se lê “Professores em luto”, Ana Sanches, docente há 30 anos, disse à Lusa que o ministro da Educação, Nuno Crato, devia ir para a rua porque “está a destruir neste momento a escola pública”, sendo esse o motivo por que participa na manifestação.

Na opinião desta professora, o ensino “nunca esteve tão mal como está agora”.

Apesar de a manifestação ter sido convocada pela Fenprof, participaram no protesto muitos professores não sindicalizados.

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Fotografia © Leonardo Negrão / Global Imagens
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