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Síria permitiu que agências da ONU enviem ajuda para a cidade de Madaya, após alerta das Nações Unidas.

Vinte e três pessoas morreram de fome na cidade síria de Madaya, sitiada pelas tropas de Bashar al-Assad, desde 1º de dezembro, anunciou a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). A ONU prepara-se para entregar ajuda humanitária à cidade, depois do governo Sírio ter dado autorização às agências das Nações Unidas para distribuir ajuda à cidade após notícias sobre as mortes.

Um porta-voz da ONG disse à agência EFE que um hospital da cidade regista 250 casos graves de desnutrição aguda. O coordenador regional de Comunicações da MSF, Sam Taylor, disse por telefone à agência que “a situação médica é extremamente complicada” nesta cidade. “Os 250 casos graves de desnutrição precisam ser evacuados imediatamente”, advertiu o porta-voz humanitário.

As Nações Unidas alertaram que 40 mil pessoas – metade delas crianças – precisam de assistência imediata.

Imagem chocante mostra jovem desnutrido por falta de alimentos em Madaya, na Síria
Imagem chocante mostra jovem desnutrido por falta de alimentos em Madaya, na Síria

Taylor denunciou a falta de meios para tratar outros feridos: “também há feridos por disparos quando tentavam escapar do cerco que não puderam ser tratados de forma adequada, devido à falta de equipamento sanitário e de remédios”, acrescenta.

A MSF registrou 23 mortes por falta de alimentos, dos quais seis tinham menos de um ano, e cinco mais de 60. A ONG informou que as mortes ocorreram no centro de saúde local, que colabora com os Médicos Sem Fronteiras. Outras 13 pessoas que tentaram fugir em busca de alimento morreram depois de pisarem em minas que rodeiam a cidade ou por disparos de franco-atiradores, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

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