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O que faria se apanhasse um ladrão a assaltar a sua casa? A resposta é óbvia: chamaria a polícia. Mas Paolo Pedrotti, um homem de 62 anos, de Florença, em Itália, foi para além do óbvio e ofereceu um emprego ao assaltante: um jardineiro desempregado, vítima da crise em Itália.

Se apanhasse um ladrão em sua casa, provavelmente, não lhe daria emprego, mesmo que tivesse essa possibilidade. Mas a verdade é que Paolo Pedrotti, gestor de um complexo residencial em Florença, Itália, ficou sensível às dificuldades financeiras de um desempregado, que em desespero entrou no mundo do crime.

E o próprio Paolo, de 62 anos, foi a vítima desse desespero. O ladrão, Marcello Mucci, de 54 anos, foi apanhado a roubar-lhe a casa. Tinha consigo fios de cobre, mas não consumou o roubo, porque acabou apanhado em flagrante. O proprietário decidiu chamar a polícia e Marcello foi detido, sem oferecer resistência.

Normalmente, este tipo de histórias termina com o caso entregue às autoridades. O ladrão e a vítima não estabelecem laços. Mas este roubo de Florença avançou noutro sentido e mostrou que uma vítima pode transformar-se em herói e um ladrão pode ser reabilitado sem a força da lei.

Segundo conta o jornal italiano Il Tirreno, Paolo Pedrotti ficou sensibilizado com a situação de Marcello Mucci, que perdera o emprego e não tinha outro rendimento além da pensão de invalidez da esposa.

 

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