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O autor dos instrumentos cirúrgicos prometem revolucionar o tratamento do Síndrome do Carpo (STC), o Cirurgião- Ortopedista Dinis Carmo pretende o patenteamento deste em 38 países, mas quer garantir a sua produção em empresas nacionais.

O STC é uma doença caracterizada por dores, formigueiros e adormecimentos a nível do punho, mãos e dedos, sobretudo no período noturno impedindo o repouso. No entanto, há pacientes que pela repetição exaustiva de um mesmo gesto durante o trabalho, sentem dores durante o dia, impedindo até a atividade profissional.

Dinis Carmo, traz com a sua inovação uma nova forma de tratar esta doença, tendo já aplicado a sua técnica cirúrgica a mais de três centenas de pacientes, com uma taxa de sucesso muito próxima dos 100%. A grande mais valia desta inovação é o facto de a realização da intervenção cirúrgica não implicar cortes na palma na mão, permitindo um período pós-operatório menos doloroso, uma recuperação mais rápida, menos efeitos secundários e reações adversas, bem como uma cicatriz esteticamente próxima da perfeição.

Tendo em conta os bons resultados o passo seguinte é conseguir o patenteamento do conjunto de instrumentos em diversos países, tendo para já sido estes aceites de forma positiva no Japão, país com um elevado números de casos, tal como afirma o cirurgião “tendo em conta a população japonesa, que ascende a cerca de 127 milhões de habitantes, por extrapolação, podemos calcular um número de cerca de 180 mil casos anuais“.

Sabendo que “O Japão é um país credível, com métodos reconhecidamente rigorosos”, Dinis Carmo acredita que este é o impulso que era necessário para que outros países avancem com o registo da patente.

Para já e até a comercialização dos instrumentos cirúrgicos no Japão há que “Por um lado, há que divulgar o método junto de quem pratica esta intervenção, ou seja, os cirurgiões. Nesse sentido, vamos contactar a sociedade japonesa de cirurgia da mão, bem como os principais hospitais universitários do país. Por outro lado, será fundamental celebrar um contrato de distribuição com os distribuidores de material cirúrgico locais, sendo que temos já um contacto bem estabelecido com uma empresa produtora de material cirúrgico na Coreia do Sul, a Imedicon, com uma vasta rede de distribuição internacional”, segundo palavras do inventor.

Dinis Carmo afirma que pretende que a produção destes instrumentos sejam produzidos em Portugal, estando já a trabalhar com “a FAMOLDE, da Marinha Grande, especialistas na confeção de moldes de plástico, e a MCM, de Braga, especialistas em metalurgia”.

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