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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, classificou esta sexta-feira uma “anormalidade” e um “aborto” a medida do executivo central que obriga os agricultores a se coletarem nas Finanças.

Alberto João Jardim fez esta crítica na inauguração do “IV Concurso Regional de Vinhos Engarrafados da Região Autónoma da Madeira”, que decorreu no Centro de Ciência Viva, no concelho do Porto Moniz, no norte da ilha da Madeira.

Alberto João Jardim salientou que não era com aumentos de impostos que se vencia a crise “e muito menos com essa anormalidade do Governo da República que foi fazer exigências sobre os agricultores para se inscreverem nas Finanças e terem várias obrigações”.

“Isso é um aborto”, insistiu o governante, que preferia ver massa monetária em circulação e políticas de criação de emprego.

O chefe do executivo regional lembrou que “a maior parte dos agricultores da Madeira não tem dimensão para andar sujeita a esse tipo de medidas que o Governo de Lisboa andou a tomar e a exigir aos agricultores”.

Alberto João Jardim realçou que o Governo Regional não tem competências fiscais nem financeiras e que, por isso, a Madeira terá de cumprir a medida: “Se nós tivéssemos a autonomia fiscal e financeira que venho pedindo há 30 anos não estávamos sujeitos a estas barbaridades que desabaram aqui de Lisboa”.

O “IV Concurso Regional de Vinhos Engarrafados” teve este ano a participação de empresas da Madeira, Açores e Canárias.

LUSA
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