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A Polícia Judiciária está a arrestar, desde sexta-feira, saldos de contas bancárias controladas por antigos responsáveis do Grupo Espírito Santo (GES) indiciados pela prática de vários crimes.

De acordo com o Jornal de Notícias, o despacho do juiz Carlos Alexandre visa contas de pessoas singulares e empresas relacionados com o GES e o objetivo da operação é confiscar mais de mil milhões de euros.

Em maio do ano passado, a investigação às atividades do Grupo Espírito Santo levou ao arresto preventivo de património imobiliário dos arguidos, uma medida de “garantia patrimonial que visa impedir uma eventual dissipação de bens” dos arguidos, para que não seja colocado em causa o pagamento de indemnizações em caso de condenação.

Os resultados, no entanto, terão frustrado as expectativas iniciais: em vez de mil milhões de euros, os 500 imóveis arrestados totalizaram 170 milhões. O JN assinala que, no que diz respeito ao arresto de saldos bancários, não será fácil reunir o montante apontado pelo juiz Carlos Alexandre.

No despacho do Tribunal Central de Instrução Criminal que chegou na sexta-feira passada ao Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) da PJ, o juiz Carlos Alexandre identifica as contas bancárias da banca nacional a ser alvo da PJ, cujos titulares são tanto pessoas singulares como empresas.

De acordo com o JN, algumas das contas são controladas por suspeitos que só agora foram identificados, enquanto outras pertencem a empresas que estão a ser alvo de planos especiais de revitalização (PER).

ZAP

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