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Em duas jornadas o FC Porto passou de líder a terceiro classificado na Liga NOS.

O impensável aconteceu! Depois da derrota em Alvalade na jornada anterior e consequente descida ao segundo lugar, o FC Porto voltou a perder pontos consentindo um empate (1-1) caseiro diante do Rio Ave, perante a estupefação dos adeptos que voltaram a acenar com lenços brancos no final da partida, na esperança de ver o técnico Lopetegui fora do comando da equipa.

Os Dragões entraram bem na partida, encostando os vilacondenses à sua área e atacando com objectividade a baliza adversária. Depois de um primeiro aviso feito por Maxi Pereira, os portistas chegaram ao golo aos 22′ num forte remate de Herrera à entrada da área. Após o golo os azuis-e-brancos relaxaram, permitindo que o Rio Ave subisse as linhas e começasse a espreitar o ataque. O Rio Ave cresceu e aos 26′ fizeram o primeiro remate à baliza de Casillas, começando a partir daí a chegar com relativo perigo à baliza portista. Perante a passividade portista, este atrevimento dos vilacondenses foi coroado aos 33′ com o golo do empate, um remate, ainda distante da baliza, de João Novais bateu em Danilo e traiu Casillas. Apesar da contrariedade, o público puxou de novo pela equipa e o FC Porto reagiu, voltando a superiorizar-se no meio-campo e apenas a falta de sorte impediu novo golo dos Dragões, quando aos 40′ André André cabeceou à base do poste de Cássio, perdendo-se assim a última grande oportunidade de golo dos azuis-e-brancos.

Ansiedade foi fatal para o discernimento portista

Desta vez a genialidade de Brahimi não foi suficiente
Desta vez a genialidade de Brahimi não foi suficiente

Com o resultado empatado ao intervalo, esperava-se um FC Porto autoritário no segundo tempo, mas curiosamente foi o Rio Ave quem entrou melhor na etapa complementar, com a equipa bem estendida no terreno e apostar no contra-ataque, enquanto o FC Porto vivia apenas de lances individuais, não havendo um fio de jogo constante nem a equipa a funcionar como um colectivo. O técnico Lopetegui mexeu na equipa, arriscou lançando um segundo ponta-de-lança, André Silva, mas nem assim a dinâmica alterou. O FC Porto, amorfo, não foi capaz de reagir e apesar do volume ofensivo e cantos conquistados, não conseguiu construir oportunidades claras de golo, acabando por alcançar um amargo empate, ficando a 4 pontos do líder Sporting.

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