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André André marcou o único golo da partida aos 86 minutos, isolando o FC Porto na liderança da Liga.

No primeiro clássico do Campeonato, coube a um jogador português desfazer uma igualdade que teimosamente durava desde o apito inicial e que se preparava para ser o desfecho de uma partida bem disputada, sem grandes oportunidades de golo, mas ainda assim repleta de emoção e intensidade.

O técnico encarnado Rui Vitória surpreendeu e apresentou-se no Dragão com dois avançados, enquanto o FC Porto apresentou um onze previsível, com Corona de início em detrimento de Varela. Com o domínio repartido, foi o Benfica quem criou a primeira ocasião de perigo com Mitroglou a cabecear, aos 8’, para um magnífico voo de Casillas que evitou assim o golo encarnado. Pese embora o FC Porto dominasse o meio campo, a verdade é que ao longo da primeira parte foi mostrando dificuldade em importunar o guardião Júlio César, recolhendo ao intervalo com o nulo no marcador.

49.209 espectadores encheram o Dragão

Raça e emoção no primeiro golo oficial apontado de Dragão ao peito
Raça e emoção no primeiro golo oficial apontado de Dragão ao peito

Na segunda parte a tendência do jogo alterou, com mais Porto e com um Benfica a conformar-se com o empate. Os Dragões aumentaram a pressão, colocaram mais velocidade nas alas e partiram em busca do golo com mais objectividade. Aos 48′ o FC Porto esteve muito perto do golo, com Aboubakar a cabecear ferro da baliza de Júlio César. O mote estava dado e aos poucos o domínio passou a ser azul-e-branco, contudo a posse de bola não era sinónimo de oportunidades de golo e quando o empate já estava no horizonte, eis que surgiu André André na cara de Júlio César e colocou com mestria a bola no fundo das redes, deixando o Dragão ao rubro.

No final, o triunfo acabou por ser justo da equipa que mais procurou a conquista dos três pontos.

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