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A Polícia Federal indiciou esta sexta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sua esposa Marisa Letícia e mais três pessoas por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo.

As autoridades suspeitam de irregularidades na aquisição e reforma do triplex e no depósito de bens de Lula, cuja defesa insistiu, no passado, que o ex-presidente nunca foi dono do apartamento em questão. Lula da Silva também foi indiciado por falsidade ideológica.

Além do ex-residente e da mulher, também foram denunciados o ex-presidente da empresa de construção civil OAS José Adelmario Pinheiro Filho, o arquiteto Paulo Gordilho e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Em causa está a ocultação de posse de um apartamento triplex, como parte de um conjunto de “vantagens ilícitas” dadas por empresas investigadas pela Operação Lava Jato.

O jornal Estado de S. Paulo avança que o indiciamento foi aberto a partir das provas e depoimentos feitos no inquérito que investiga o apartamento triplex.

A conclusão do delegado Márcio Adriano Anselmo é que o casal “foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal”.

O Estadão destaca que este é o primeiro indiciamento formal contra Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato, uma etapa anterior à denúncia criminal, que deve ser apresentada pelo Ministério Público Federal ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato em primeira instância.

Uma das medidas que pode ser tomada pelo juiz é a prisão preventiva de Lula da Silva, caso julgue necessário para a condução das investigações.

ZAP / SN

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