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Esta semana fomos confrontados com vários crimes violentos, a que as várias estações de televisão deram ampla cobertura.

Sabe-se que as televisões exploram este tipo de notícias até à exaustão, primeiro porque não são comuns, felizmente, em Portugal, mas também porque crimes de sangue são sinónimo de audiência.

Na maioria das vezes os intermináveis diretos não servem para nada, a não ser para a exploração contínua de um tema de que pouco se sabe mas que serve para cultivar a tragédia puramente gratuita.

Desta vez o que mais surpreendeu, foram as declarações dadas pela própria GNR. Uma serie de inconsistências sobre o caso, como serem dois suspeitos, mas afinal parece que é só um.

Sabe-se quem é porque se esqueceu da carteira no carro, ou foi no casaco do agente morto?

Foi surpreendido a roubar materiais de construção, ou afinal parece que era fio de cobre.

A perseguição começa quando a GNR suspeitou que algo estava errado, pois a viatura dos seus militares esteve imobilizada por demasiado tempo. Afinal parece que foi o agente que sobreviveu, que conseguiu pedir ajuda quando se libertou.

Segundo a GNR, o homem era um perigoso cadastrado, um assassino calculista, então como cometeu tantos erros?

Parece que as estações sensacionalistas de televisão já não estão sozinhas na forma inconsistente como dão as noticias, agora têm a ajuda da própria policia, que nos serve uma história cheia de contradições. Pode ser que ainda se venha a perceber qual o objetivo!

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