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Trabalhar como sinónimo de prazer pode ser uma verdade na vida de alguns, mas será esta a realidade para a maioria dos portugueses?

Aparentemente o primeiro aspeto que justifica o prazer no trabalho será um elevado salário, mais ou menos equiparado a este estará o sentimento de realização pessoal, sentir que esta na área de que gosta.

Curiosamente e sem tirar a importância dos anteriormente referidos, eu penso que existem uns quantos outros que tendo em conta a consciência humana são igualmente relevantes ou até de superior interesse.

Nesta minha visão, prazer de trabalhar é sentir que estamos a utilizar a nossa potencialidades e que nos estão a dar a oportunidade de aplicar o que sabemos em função da instituição. Nada pior do que se sentir um recurso desaproveitado!

Parece-me frustrante perceber que podíamos ir além mas que nos limitam a ação, por uma série de fatores evidentes numa empresa em que a valorização do “poder” enquanto visão avassaladora de um título e uma má distribuição dos resultados superam a valorização pessoal e profissional dos que com eles colaboram.

A pouco cultura de motivação, associada a falta de clarificação de objetivos e princípios leva a que cada funcionário se sinta mais um e não parte integrante de um todo, que em articulação consegue vitórias. A valorização do lado humano dos colaboradores motivando ações de respeito, coordenação e atos explícitos de gratidão, repartição equilibrada de lucros poderia melhorar em grande medida o sucesso de um negócio, de uma empresa, de uma cooperativa ou associação.

Entristece-me que trabalhar seja uma obrigação em troca de um salário baixo e onde cada um é um estranho, apenas a mão-de-obra para atingir um fim, sem que pelo percurso se levante os olhos e observe o Ser Humano, sem que pelo caminho escute o agradecimento por colaborar no atingir do Sonho de outrem!

Que trabalhar seja a médio prazo um prazer para um maior número de pessoas.

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