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O rapaz foi raptado frente à mãe na semana passada.

A polícia do Malawi encontrou em Moto, uma aldeia do Malawi, a cabeça de um menino de nove anos. O rapaz, que era albino, estava desaparecido desde dia 26 de Fevereiro.

A Amnistia Internacional (AI) afirma num comunicado que o incidente mostra “o grave perigo de vida” para os albinos no Malawi, e a necessidade de se adoptarem medidas urgentes para proteger essa minoria.

“A descoberta da cabeça de um menino de nove anos, albino, que foi raptado frente à sua mãe, mostra o grave perigo de vida que as pessoas com albinismo enfrentam no Malawi. A polícia deve investigar o assunto de forma urgente e exaustiva e entregar à justiça qualquer suspeito para que seja responsabilizado por este crime hediondo”, afirmou Deprose Muchena, da AI para a África Austral.

O responsável diz que também o governo deve “criar medidas para garantir a segurança dos albinos e das suas famílias, principalmente nos distritos fronteiriços”. Os albinos são frequentemente raptados para que as partes do corpo sejam vendidas para feitiçaria. “Esses rituais de assassinatos devem acabar”, diz Muchena.

Desde Janeiro, dois albinos foram assassinados no Malawi, sendo que nos últimos 15 meses, 11 foram raptados e cinco continuam desaparecidos.

Por outro lado, a falta de protecção policial levou à criação de grupos de justiceiros. Na última terça-feira uma multidão queimou sete homens vivos, em Nsanje, suspeitos de carregarem ossos de albinos.

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