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foto : emmandevin / Flickr

A campanha de sensibilização lançada esta quinta-feira pelo Ministério da Educação, chamada Mochila Leve, destina-se a escolas, alunos e encarregados de educação, e resulta em dezenas de recomendações que ficam agora disponíveis na plataforma de atribuição de manuais escolares gratuitos (Mega).

Segundo o jornal Público, entre as várias recomendações do ministério está a proposta de atribuir a mesma sala de aula a cada turma, de forma a que as crianças não tenham de passar tanto tempo com a mochila às costas. Além disso, promove-se a utilização de cacifos nos estabelecimentos de ensino.

Os conselhos do Ministério da Educação fazem parte de uma recomendação que foi aprovada por unanimidade no Parlamento em 2017, depois de uma petição contra o peso das mochilas escolares reunir mais de 50 mil assinaturas.

A tutela irá ainda propor aos docentes que planifiquem as aulas de maneira a saber de antemão quais os manuais que serão utilizados nos respetivos, tendo como objetivo evitar que os alunos levem material desnecessário para as aulas.

Uma outra recomendação é o uso partilhado dos manuais de forma rotativa, alternando o dia em que diferentes alunos levam os livros para a escola.

“O saber não deve pesar” é o slogan da campanha do Ministério da Educação, que aposta em recomendações para os encarregados de educação, nomeadamente adotar pela compra de mochilas com rodas ou ergonomicamente adequadas e pela aquisição de material escolar leve.

A preocupação com o peso das mochilas dos estudantes está diretamente ligada a questões de saúde. Segundo uma nota da Direção-Geral de Saúde, que também será disponibilizada no site Mega, muito peso às costas pode “provocar lesões degenerativas da coluna que alteram o crescimento do corpo”.

Aliás, o diário acrescenta que, nos agrupamentos de escolas onde já foram realizadas avaliações tendo em conta o peso das mochilas das crianças, concluiu-se que mais de metade dos alunos carrega mochilas cujo peso é superior a 10% do total do seu corpo.

ZAP //

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