foto: Correio da Manhã //
Tiago Brandão Rodrigues declarou a passada sexta-feira que considera o número de dois mil funcionários em greve nas escolas apontado pelos sindicatos “claramente excessivo”, estando novamente em “oposição” às forças sindicais.
Sexta-feira foi o dia escolhido pelos funcionários escolares para mais uma vez fazerem greve em prol de um conjunto de exigências, que têm vindo a evidenciar perante a situação profissional que vivem atualmente.
Segundo dados dos sindicatos, no mínimo dois mil auxiliares juntaram-se ã greve, número que o Ministro da educação considerou de “claramente excessivo”, tendo igualmente afirmado que a greve desta sexta-feira é “um direito dos trabalhadores”
Acrescentou ainda que “Relativamente aos números, a indicação que temos é que há um número reduzido de escolas que viu a sua atividade letiva afetada”, no entanto, não adiantou números exatos sobre quantas escolas encerram devido à paragem dos funcionários escolares.
Tiago Brandão Rodrigues admitiu rever o número de operacionais, “O que nós já no diploma do Orçamento do Estado nos comprometemos é a pensar na forma de podermos aumentar esse número de assistentes operacionais nas escolas. É um trabalho que está a ser feito, mas, obviamente, 2.000 assistentes operacionais em falta nos nossos estabelecimentos de ensino é um número exagerado”.
O ministro lembrou que este Governo substitui cerca de três mil contratos emprego-inserção (CEI), precários e de salários baixos, por contratos a termo, contribuindo para uma melhoria das condições de trabalho de um bom número de assistentes operacionais.
Já os sindicatos têm uma visão diferente das ocorrências neste dia de greve, segundo dados recolhidos, o número de pessoas que aderiram à greve superou as expetativas, sendo que centenas de estabelecimentos encerram. Para já deixam em aberto a possibilidade de nova paralisação caso o Governo não abra portas a negociações.
iPG