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O efeito das cheias nas cidades moçambicanas é agravado pela ocupação descontrolada dos solos urbanos, acusou Teodato Hunguana, membro do Comité Central da Frente Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

Dados oficiais indicam que 68 pessoas morreram durante a época chuvosa que começou em outubro e que afeta mais de 150 mil pessoas.

Em conferência de imprensa, após uma visita a bairros afetados pelas cheias na cidade da Matola, sul de Moçambique, Teodato Hunguana acusou as autoridades municipais de darem “apoio tácito” à ocupação desordenada de terrenos urbanos em áreas de risco.

“Na Matola, estamos a criar condições que vão agravar as calamidades naturais. Isto é urbanização descontrolada”, afirmou Teodato Hunguana, denunciando a construção de infraestruturas em valas de drenagem num município gerido pela Frelimo.

Teodato Hunguana, que é presidente da empresa de telecomunicações estatal Mcel, apontou a construção de armazéns entre a construtora italiana CMC e o terminal de carga de desembaraço aduaneiro da Matola como exemplo de caos na construção de infraestruturas nas cidades moçambicanas.

NOTICIA AGÊNCIA LUSA
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