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A zona do Claustro do Rachadouro irá sofrer obras de reformulação, fazendo nascer naquele espaço um hotel de charme com 80 quartos, marcado por um ambiente histórico.

Uma das formas de atrair pessoas a espaços históricos e de manter o espaço com o máximo de preservação e cuidado, passa muitas vezes pela transformação destes locais em belos espaços de atração turística. Um pouco por todo o país muito do património cultural é requalificado, e parte dele transformado em hotéis de luxo, como será o caso do Mosteiro de Alcobaça. Este será um projeto exigente, na medida em que o monumento está classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Património da Humanidade, pelo que a sua requalificação tem de obedecer a um conjunto de regras que mantenham a sua linha histórica.

Para Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, a melhor forma de evitar a ruína de um edifício “é conferir-lhe um uso compatível com o seu destino inicial. Assim, a função residencial que foi sua, enquanto local de acolhimento permanente de monges cistercienses, encontrará paralelo na hospedagem de turistas que procurem a bela zona de Alcobaça”.

A Direção Geral do Património Cultural (DGPC) já abriu concurso público para a estruturação do hotel, o que poderá acontecer já no início de 2016. A concessão do espaço está prevista por um período de 50 anos a partir da data da celebração do contrato.

A beleza natural do edifício e o seu contexto histórico prometem uma estadia marcante aos futuros visitantes, impossível de imaginar por enquanto.

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