O Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, foi o equipamento mais visitado em 2016, no universo tutelado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), tendo ultrapassado um milhão de entradas, divulgou hoje este organismo
A DGPC realça que se acentua, nos monumentos nacionais, a predominância do público estrangeiro – cerca de 84% -, enquanto nos museus há “uma proporção idêntica de público nacional e estrangeiro” – cerca de 50% -, e, nos palácios, a predominância foi de residentes em Portugal, com 60% das visitas.
No total, os monumentos registaram 2.806.074 entradas, os museus, 1.479.227 e, os palácios, 397.476, respetivamente.
O Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, com 382.593 entradas, foi o museu mais visitado em 2016.
A DGPC justifica este aumento pela inauguração do novo edifício em que está instalada a coleção, associado “a um outro dinamismo”, que “muito aproximou o público português, apresentando um aumento de cerca de 250% deste público, em 2016, comparativamente com 2014”, quando funcionava exclusivamente no antigo Picadeiro Real, junto ao Palácio de Belém.
No segundo posto está o Museu Nacional de Arte Antiga, também em Lisboa, 175.578 entradas, seguindo-se, em terceiro, o Museu Nacional do Azulejo, instalado no convento da Madre de Deus, com 160.557 entradas, e, em quarto, o Museu Nacional de Arqueologia, com 146.955 visitantes.
O Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, é o museu mais visitado fora de Lisboa, com 114.568 entradas, e, em sexto lugar, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, com 110.568 vistas, seguido pelo Soares dos Reis, no Porto, com 98.694 entradas.
O top dez dos museus mais visitados fica completo com o Museu Nacional de Arte Contemporânea/Museu do Chiado, em Lisboa, com 51.992 entradas, seguido de perto pelo Nacional do Traje, também na capital, com 44.543 entradas.
Quanto aos Monumentos, o Mosteiro Jerónimos foi visitado por um milhão e 80 mil pessoas, seguindo-se a vizinha Torre de Belém, com 685.694 visitas, e, em terceiro, o Mosteiro da Batalha (396.423 visitantes), seguindo-se o Mosteiro de Alcobaça (226.516), o Convento de Cristo, em Tomar (295.808) e, finalmente, o Panteão Nacional (120.731), em Lisboa.
Os dois Palácios Nacionais tutelados pela DGPC, Mafra e Ajuda, receberam, respetivamente, 327.563 e 69.913 visitantes.
A DGPC afirma no mesmo comunicado que projeta “uma vasta programação cultural para 2017”, e prevê que “esta tendência de crescimento de públicos se mantenha”.
/Lusa