Com a quinta vitória de 2014 Márquez é o primeiro piloto desde Giacomo Agostini em 1972 a ganhar as cinco primeiras corridas do ano na categoria rainha, o primeiro desde Valentino Rossi em 2008 a vencer cinco corridas consecutivas de MotoGP™ e o primeiro a fazê-lo sempre a partir da pole desde Mick Doohan em 1977, também em Honda. Impressionante !!!!
Marc Márquez (Repsol Honda Team): “Estou muito contente com esta vitória, que foi diferente das outras. Cometi um erro na partida, talvez estivesse demasiado tranquilo, depois quando o Jorge (Lorenzo) me passou tive de alargar a trajectória, de outra forma teria tocado nele por isso muitos pilotos que me ultrapassaram. Contudo, a partir desse momento comecei uma grande recuperação, foi muito divertido, e terminei com a minha quinta vitória consecutiva. Apesar de poder ter parecido fácil, estamos a trabalhar arduamente e este prémio é para toda a equipa.”
Naquele que foi o seu 299º Grande Prémio de Valentino Rossi, assegurou o 150º pódio na categoria rainha ao terminar em segundo.
Valentino Rossi (Movistar Yamaha MotoGP): “Estou muito contente com a corrida e com o resultado. Fiz uma boa partida e quando vi o (Andrea) Dovizoso e o (Stefan) Bradl à minha frente sabia que podia ser mais rápido que eles e passei-os. Senti-me bem com a moto, fui para a frente e tentei tudo,dei o máximo e o meu ritmo não foi mau.”
“Estava à espera da chegada do Marc ou do Jorge (Lorenzo) ou do Dani (Pedrosa), em particular do Marc. Quando ele chegou tentei puxar mais forte e dificultar-lhe a vida, mas infelizmente, num momento crucial, cometi um erro e travei um pouco tarde demais. Alarguei a trajectória e foi uma pena porque facilitei muito a vida ao Marc. Não fosse isso e teríamos lutado durante mais tempo porque não estiva nada mal. Quero tentar na próxima corrida em Mugello – Itália, , ter um bom fim‑de‑semana e voltar a lutar com ele.”
Sobre o seu 150º pódio na categoria rainha (186 em todas as classes), Valentino Rossi disse: “Estou contente porque 150 é muito e não estou longe dos 200 no total em 300 corridas. Tenho uma carreira longa, mas estou a trabalhar arduamente para continuar aqui.”
Vindo do sétimo lugar da grelha o espanhol Álvaro Bautista e depois das três desistências nas três primeiras provas do ano voltou ao pódio pela primeira vez desde o Grande Prémio do Japão de 2012.
Álvaro Bautista(GO&FUN Honda Gresini) : “Tivemos um difícil início de época, no qual sofremos muito, mas continuámos sempre a trabalhar arduamente, pelo que quero agradecer à equipa porque fizeram um grande trabalho durante o fim‑de‑semana. Sabia que podia conseguir um bom resultado na corrida porque durante os treinos estivemos muito perto dos outros pilotos, tirando o Márquez que, como sempre, mostrou mais potencial.”
“Comecei bem a corrida, mas nas primeiras voltas havia muito tráfego; de todas as formas, mantive a calma e ocupei o meu lugar com calma, recuperando posições. Assim que cheguei a terceiro tentei puxar para apanhar o Rossi, mas a diferença era muito grande. Obrigado a toda a equipa e patrocinadores que estiveram sempre perto de nós, mesmo nos tempos difíceis.”
O Campeão do Mundo de Moto2™ Pol Espargaró de 22 anos, qualificou-se na segunda posição, do Monster Energy Grande Prémio de França e quando as luzes se apagaram conseguiu uma boa corrida e após intensas batalhas, cruzar a meta num merecido quarto lugar a apenas meio segundo do terceiro.
Pol Espargaró (Monster Yamaha Tech 3) : “Depois da qualificação pensei que as coisas não podiam melhorar, mas felizmente consegui apresentar boa prestação durante toda a corrida. Mesmo assim, foi difícil acreditar quando dei por mim em terceiro a meio da corrida, mas foi aí que comecei a acreditar mais num resultado nos cinco primeiros e quando ouvi o barulho do motor Dani Pedrosa que se aproximava nas últimas voltas mantive a concentração com o objectivo de terminar em quarto.”
“Estamos a melhorar, mas ainda há muito a fazer porque em Jerez ficámos a 27 segundos, do primeiro e aqui terminámos apenas a três segundos do Marc (Márquez). Significa que fizemos um grande trabalho com a moto neste fim‑de‑semana. Estou contente. Estou mesmo confortável com a moto, mas não podemos parar, temos de continuar a trabalhar e penso que estamos a seguir na direcção certa.”
Terceiro na grelha de partida, Andrea Dovizioso deu espectáculo ao liderar a corrida durante as três primeiras voltas antes de ceder a posição a Valentino Rossi após a quarta passagem pela meta. Nas voltas seguintes acabou por cair até ao nono lugar, mas a seis voltas do final recuperou uma posição ao superar Aleix Espargaró. Depois da corrida de Le Mans o piloto de Forlí mantém o quarto posto da geral no campeonato.
Andrea Dovizioso (Ducati Team): “Pelo menos tentámos, fiz uma partida muito boa e tentei chegar o mais à frente possível, mas depois de algumas voltas dei conta que não andamento para lutar com os primeiros. É uma pena, mas de momento o nosso handicap continua a ser demasiado grande e mesmo dando o máximo não há forma de conseguir mais em algumas alturas da corrida.”
“Mesmo depois da minha terceira posição na qualificação de ontem (sábado) sabia que hoje (domingo) a corrida seria difícil. Seja como for, já estamos a pensar na corrida em casa, em Mugello, onde vamos tentar conseguir um bom resultado.”
Dani Pedrosa(Repsol Honda Team) : “Foi uma corrida muito complicada de gerir porque, mesmo sem ter feito má partida, o (Andrea) Iannone e o (Bradley) Smith surgiram muito fortes na primeira curva; dividiram o grupo e chegaram mesmo a empurrar um piloto ( Hayden) para fora da pista. Contudo, este não foi o maior problema; tive muitas dificuldades com a frente da moto que me impediram de recuperar terreno. Sempre que tentava ser mais agressivo tinha falta de aderência. Foi uma pena porque não encontrei uma afinação que me permitisse rodar de forma confortável, penso que podemos ser muito mais rápidos do que fomos hoje.”
Partindo da sexta posição da grelha de partida Lorenzo acabou em sexto lugar batido por Dani Pedrosa chegou a quatro voltas do fim
Jorge Lorenzo (Movistar Yamaha MotoGP):“Esperava muito mais da qualificação e da corrida porque o ritmo que mostrei ao longo das várias sessões de livres era bom. A partida não foi má, mas não conseguiu ganhar posições nas primeiras voltas e isso deixou-me sem bom ritmo; tentei, mas não tive sorte.”
“Estou convencido que a nossa oportunidade chegará em breve porque estamos a trabalhar bem e estamos cada vez mais tempo à frente durante o Grande Prémio. Agora já só penso na preparação da próxima corrida em Mugello.”
Pela segunda vez esta época Cal Crutchlow viu a bandeira de xadrez. Após ter-se qualificado em 12º da grelha o britânico perdeu algumas posições nas lutas iniciais e não teve como recuperá-las, terminando a corrida no 11º lugar.
Cal Crutchlow (Ducati Team):: “Finalmente terminei uma corrida e para mim, tendo em conta a forma como comecei o campeonato, é algo de positivo. Fiz uma boa partida e as minhas sensações com a GP14 não eram más, mas na primeira volta o Hernández deu-me um toque involuntário e isso fez-me perder algumas posições. Também cometi alguns erros durante a corrida, mas está claro que de momento para é-nos difícil aspirar às melhores posições da classificação. Agradeço à minha equipa, que fez tudo, se bem que o resultado não é claramente o esperado.”