O fim de semana fabuloso para o piloto português, começou nos testes de Brno onde ficou a saber que iria pilotar uma KTM oficial.
Ciente da importância de mostrar serviço aos patrões da marca, Oliveira como assim é chamado, mostrou que estava em Spielberg para aproveitar com unhas e dentes a oportunidade, pelo que logo na 6ª feira terminou os treinos na P10 de manhã e na P6 na FP2 à tarde, sendo desde cedo a melhor KTM em pista.
No sábado de manhã na FP3 que dita a entrada direta na Q2 para os 10 primeiros classificados, Oliveira situava-se ao longo da classificação na P8 , apenas nos instantes finais é relegado para a P12 com Pol Espargaro (Red Bull KTM Factory Racing) a ocupar a P10 e o inglês Carl Crutchlow (LCR Honda CASTROL) a P11.
Na qualificação FP4 que é aproveitada para testar as motas em situação de corrida, Miguel Oliveira continua a mostrar serviço e termina na P9 mesmo com a pista molhada.
Determinado como nunca, Miguel Oliveira entra na Q1 com a faca nos dentes e domina o inicio da qualificação aparecendo no topo da classificação, o que lhe daria acesso ao Q2, pois apenas os dois primeiros são qualificados. O segundo turno de voltas lançadas foram momentos emocionantes, apenas nos instantes finais é ultrapassado por Francesco Bagnaia (Pramac Racing), na sua última tentativa de se colocar na P1 Oliveira não repara/avisado que Crutchlow segue colado na sua roda, aproveitando as referências do piloto português chega à P1 e relega Oliveira para uma inglória P3 afastado da Q2 por apenas 0,202 seg.
No domingo, assistimos a uma das melhores corridas do ano, com o duelo entre Dovizioso (Ducati Team ) e Marquez (Repsol Honda Team) a ser decidido, como vem sendo hábito nesta pista na última curva a favor do italiano.
Miguel Oliveira fez a melhor corrida das apenas onze que efetuou na classe rainha, a partir da quinta linha P13, conseguiu fazer um bom arranque e manteve um ritmo forte que não permitiu ao vencedor de Mugello Danilo Petrucci (Ducati Team) ultrapassá-lo, terminando próximo Francesco Bagnaia (Ducati Team) recordemos, pilotava uma Ducati que, como sabemos se sente como peixe na água nesta pista Austríaca, terminando como a melhor KTM na P8.
Depois deste seu desempenho, elogiado por todos os patrões da KTM e entusiasmante como nunca para todos os portugueses, a próxima fasquia passa agora para terminar as corridas no top 10 e não “apenas” entre aspas, pois no MotoGP já é muito, pontuar.