Será que temos uma revolução a chegar em 2020 através do Team Suzuki Ecstar?
Se a resposta é o ultimo teste de pré-temporada, a resposta é SIM, pois Alex Rins e Joan Mir (Team Suzuki Ecstar) terminam o Dia 1 do Teste do Qatar no topo da classificação, com Maverick Viñales (Monster Energy Yamaha MotoGP) a terminar na terceira posição.
Mas indiscutivelmente, o maior ponto de discussão no 1º dia foi o ajustador de altura da Ducati, visto na Pramac Racing GP20 de Jack Miller. O manager da equipa da Ducati, Davide Tardozzi, admitiu que existe algo de novo nas Ducatis não abrindo o jogo, mas garantiu estar dentro dos regulamentos.
O teste do Qatar é para a maioria das equipas um ajuste dos pormenores que desenvolveram durante os testes de Valência, Jerez e Sepang.
A Yamaha é uma das equipas que não testa nada de novo no Circuito Internacional de Losail. O motor de 2020 parece estar no ponto e os pilotos de fábrica de Viñales e Valentino Rossi (Monster Energy Yamaha MotoGP) concentram-se nas afinações da eletrónica. Fabio Quartararo (Petronas Yamaha SRT) continuou familiarizar-se com a nova YZR-M1 2020 e terminou na P8 enquanto o seu companheiro de equipa Franco Morbidelli com a YZR-M1 2020 A-spec terminou na P5. As Yamahas parecem fortes pois os quatro pilotos terminaram entre os oito primeiros, com Rossi na P7.
Na Honda, depois da renovação do contrato por mais quatro anos com a HRC, Marc Marquez fez 42 voltas, enquanto continuava a recuperar de mais uma cirurgia ao ombro, terminando em P6. O companheiro de equipa e irmão Alex Marquez não teve um dia facil, pois o atual campeão mundial de Moto2 ™ caiu – felizmente saiu ileso – duas vezes nas curvas 7 e 10, mas as outras 57 voltas foram importantes para o rookie se ambientar depois de impressionar em Sepang.Também vimos na Honda de Alex com uma nova carenagem na frente
O principal objetivo de Aleix Espargaró (Aprilia Racing Team Gresini) e da equipa no 1º dia foi continuar a configurar a nova RS-GP, com o espanhol a ser acompanhado pelo piloto de testes Bradley Smith que contabilizou 54 voltas na Aprilia. Espargaró admitiu que não se sentiu “muito bem” quando a temperatura caiu à noite.
Na KTM, fizeram-se comparações de chassis nas motas oficiais e testaram um novo braço oscilante que vimos aparecer em Sepang. Pol Espargaró (Red Bull KTM Factory Racing) foi o melhor das máquinas laranja na P14, a 0,987 do tempo de Rins, com o companheiro de equipa Brad Binder apenas alguns décimos atrás.
Miguel Oliveira (Red Bull KTM Tech 3) teve um dia difícil, pois a mota do piloto português sofreu de problemas de tração na traseira, mas Oliveira em conjunto com a equipa já têm ideias para testar para amanhã poderem melhorar as sensações. Vamos ver se o conseguem.No que diz respeito à sua condição física Miguel Oliveira está muito no que diz respeito ao ombro e espera estar a 100% para a corrida no próximo dia 8 de Março como tradição no Qatar.