foto : David Van`t Wout
O Grande Prémio das Américas teve na Pole-Position o homem que nas sete corridas aqui disputadas fez o pleno, quem haveria de ser senão Marc Marquez (Repsol Honda Team), na 1ª linha da grelha seguido do Dottore Valentino Rossi (Monster Energy Yamaha MotoGP) que finalmente este ano consegue arrancar das posições cimeiras e assim com mais possibilidades de lutar pela vitória na corrida, e de Cal Crutchlow (LCR Honda CASTROL) que na prova da Argentina havia queimado o arranque e definitivamente estragado a corrida com a penalização sofrida.
Na 13ª posição encontrava-se o 2º classificado da geral Andreia Doviziozo (Mission Winnow Ducati) com muito trabalho para fazer na corrida. Pior ainda estava Jorge Lorenzo (Repsol Honda Team) com inacreditáveis problemas de adaptação à Honda pelo que partia de uma modesta 11ª posição.
Mesmo antes de começar a corrida, houve mudanças de pneus nos últimos momentos antes do arranque, devido ao bom tempo previsível para a corrida e ao aquecimento da pista, muitos pilotos optaram por mudar para composto Soft-Soft exceto Dovi na Ducati que optou por manter Hard-Hard devido ao seu estilo de condução.
Após a passagem dos caças sobre a pista e de uma sentida homenagem a Nicky Hayden, com a mota à frente da grelha de partida e a família entre os responsáveis da Dorna Camelo Espeleta e da FIM Jorge Viegas, com o hino dos USA em fundo, o que emocionou todos os amantes do motociclismo.
A corrida começou, com um bom arranque de Marquez, seguido de Rossi e de Cal Crutchlow (LCR Honda CASTROL )que desta vez não fez uma falsa partida, Dovizioso rodava já na 7ª posição e Miguel Oliveira também com um bom arranque na 13ª posição depois de ter partido da 18ª posição.
Passada a emoção da partida, na segunda volta caem por terra, as esperanças de Aleix Espargaro (Aprilia Racing Team Gresini) e da Aprilia em conseguir um lugar no Top 10 depois de falhar uma travagem e cair. Indiferente e no estilo, “Attack Mode” continuou Marquez a ganhar cerca 0,3 seg por volta a Rossi, Crutchlow, Jack Miller (Pramac Racing) e ao seu compatriota Alex Rins (Team SUZUKI ECSTAR).
As regras são claras e a eletrónica não falha, na partida as motas não se podem mexer antes que o sinal vermelho se apague, mesmo que o piloto não tire vantagem, como aconteceu com Cal na Argentina, à 3ª volta veio o veredito da Dorna a penalizar dois pilotos, Maverik Vinales (Monster Energy Yamaha MotoGP) que tem tido um começo de temporada verdadeiramente azarado, depois de ter sido abalroado por Franco Morbidelli (Petronas Yamaha SRT ) na última volta Argentina e Joan Mir (Team SUZUKI ECSTAR) a sofreram as penalizações de passarem pelas boxes, sendo que Vinales por má interpretação da equipa o fez antes perder posições na corrida.
Parecia que uma corrida idêntica às seis anteriores, com Marquez na 5ª volta já com uma vantagem 2,371 seg. pelo que a atenção da corrida se virou para as posições posteriores, com Rossi a defender-se dos ataques de Crutchlow até que este trava tarde e cai.
Na oitava volta, Marc Marquez resolve dar um presente aos restantes pilotos e cai na curva 11 deixando Valentino Rossi na liderança seguido dos números #42 e #43 respetivamente Rins e Miller.
Na Box da Yamaha é notória a alegria na box das legendas Kenny Roberts e Wayne Rainey, mas na Suzuki, a esperança de obter uma nova vitória depois do GP de Inglaterra de 2016 com Vinales renasce, pois Alex Rins mostra-se forte e com capacidade de a conseguir.
Na box da Honda, poderíamos dizer que uma desilusão nunca vem só… Jorge Lorenzo abandona a corrida com mais um problema técnico, com o antes chamado Dream Team a sair de Austin com zero pontos.
Na volta 10 torna-se claro que a vitória só poderia ser discutida entre os dois RRs, Rossi e Rins pois Miller encontra-se a mais de 2,421seg. com Alex claramente mais forte no primeiro setor da corrida, pelo que Rossi o tentava suster nas últimas curvas do circuito.
A seis voltas do final, Rins ultrapassa Rossi e não mais perde a posição conseguindo a sua primeira vitória no MotoGP em 64 participações desde 2017 todas aos comandos da Suzuki.
Miguel Oliveira (Red Bull KTM Tech 3) manteve-se toda a corrida junto de Johann Zarco ( Red Bull KTM Factory Racing) consegue mais uma vez entrar nos pontos ao terminar na 14ª posição.
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