foto: Musée du Louvre / Wikimedia //
Há uma nova e surpreendente teoria em torno da mais famosa pintura de Leonardo da Vinci. Um crítico de arte britânico acredita que o sorriso de Mona Lisa pode, na verdade, esconder uma doença do foro sexual.
Depois da tese de que o sorriso de Mona Lisa pode ser do amante de Leonardo da Vinci, Jonathan Jones acredita que a enigmática expressão pode antes esconder uma doença sexual.
Num artigo escrito para o jornal The Guardian, o crítico de arte salienta que consultou fontes da época, nomeadamente um livro de contabilidade do boticário de um convento florentino, onde aparecerá o registo de que Lisa Gherardini comprou “água de caracol”.
Ora este era um remédio que, na altura, era usado “para combater doenças sexualmente transmitidas, incluindo a sífilis“, escreve Jonathan Jones.
Esse registo de compra terá ocorrido “mais de uma década depois” de Lisa Gherardini ter posado para Da Vinci, “mas vamos supor que ela já tinha uma doença sexualmente transmitida em 1503”, o ano em que o quadro foi pintado, aponta ainda o autor.
O crítico de arte lembra que, naquele ano, a sífilis atormentava a Europa e espalhava-se rapidamente pela população.
Jonathan Jones acredita piamente que Da Vinci quis mesmo ilustrar essa associação perniciosa entre o sexo e a morte, fruto das suas supostas “complicações” com a intimidade.
O crítico diz que “Da Vinci tinha medo de relações sexuais com homens ou mulheres” e que “sublimava a sua sexualidade na pesquisa” dos seus trabalhos. Assim, terá usado as “sombras” da pintura, nomeadamente em redor dos olhos, e a “luz verdosa” que sai do quadro como “um miasma da doença”.
O “meio-sorriso” de Mona Lisa pode, deste modo, ser “um reconhecimento irónico de que o sexo te pode deixar doente“, escreve Jonathan Jones.
A ideia é certamente imaginativa, mas não tanto como a de um canal do Youtube, dedicado ao paranormal, que avança com a tese de que Leonardo Da Vinci “escondeu” um Alto Sacerdote extraterrestre por trás de Mona Lisa.
Num vídeo divulgado no canal Paranormal Crucible, daquela rede social, nota-se que “muitos teólogos acreditam” que o pintor “escondeu, deliberadamente, códigos secretos e mensagens subliminares na maioria dos seus trabalhos”.
No caso da Mona Lisa, alega o vídeo, a figura terá sido pintada “para esconder factos históricos e religiosos importantes, possivelmente em relação à presença extraterrestre e ao seu envolvimento sub-reptício com a Igreja Católica Romana“.
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