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“O Bairro i o Mundo”, é o projeto cultural desenvolvido na Quinta do Mocho, que esteve na corrida ao “Diversity Advantage Challenge”, mas não obteve o prémio monetário que seria investido na requalificação do bairro.

O  “Diversity Advantage Challenge” privilegia as histórias reais da participação conjunta e bem-sucedida de pessoas de diferentes origens culturais, na conceção serviços, políticas, projetos ou produtos inovadores. Os projetos a concurso devem ilustrar o mais possível, o princípio do benefício da diversidade para a vida em comunidade, o que se verifica n´O Bairro i o Mundo.

Para quem não conhece, este é um projeto desenvolvido na antiga Quinta do Mocho em Loures, numa iniciativa que envolve uma parceria entre a Câmara Municipal de Loures e a associação artística Teatro IBISCO, com o objetivo de acabar com o estigma relativo aos bairros sociais.

Na prática, este projeto visa a qualificação artística dos edifícios, a reabilitação do espaço público e dos equipamentos coletivos, apelando à mobilização dos moradores, de modo a desenvolver o sentido de pertença em cada um deles e o crescimento dos valores comunitários.

Neste momento o bairro é uma verdadeira Galeria de Arte Urbana ao ar livre, mostrando, nas fachadas dos prédios, a partição de mais de 20 artistas, que se juntaram a esta iniciativa. Quem por ali passa, não fica indiferente ao “doberman com o Woodstock”, de Ricardo Romero, à “girafa” do artista Smile, ao Bob Marley de ODHEIT ou o Mocho sobre a cabeça de uma pessoa de Miguel Brum, entre muitos outros.

Os interessados em conhecer esta “grande exposição” na sua totalidade, podem inscrever-se e participar das visitas guiadas pela Quinta do Mocho.

Apesar de não ter atingido o primeiro prémio no “Diversity Advantage Challenge”, o projeto “O Bairro i o Mundo” está de parabéns, conseguiu abrir as portas do bairro ao mundo, através da arte e da mais-valia do trabalho em comunidade.

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