Não deixará de ser algo interessante procurar analisar todo e qualquer fenómeno de empreendedorismo “nesta altura do campeonato”, seja ele social ou empresarial, recorrendo, tanto quanto possível, às teorias, elas mesmas actuais, de Marshall McLuhan ou até ao primado de Alvin Toffler em “O Choque do Futuro” ou “A Terceira Vaga”. Preâmbulo por demais evidente – o papel e desempenho social e o trabalho empresarial – como que empreendedorismo tradicional –, procurando a aceitação, alcançando o sucesso. “ Creative Events”, na senda desse progresso, no alcance desses mesmos objectivos.”Aldeia Global”, de Marshall McLuhan. O progresso tecnológico reduziria todo o planeta à mesma situação que ocorre numa pequena comunidade.
O iPressGlobal analisou Marshall McLuhan que foi, de facto, o primeiro filósofo das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações. Como paradigma da aldeia global, elegeu a televisão, um meio de comunicação de massa que, para bem ou para mal, está integrado via satélite. Com a TV, estão também os demais órgãos de Comunicação e Informação. Espaço. Universo. Comunicação. Aldeia Global. De onde podem tão bem derivar Jornalismo, Relações Públicas e Marketing Político e Eleitoral.
Princípio de um mundo interligado
O princípio de um mundo interligado, com estreitas relações económicas, políticas e sociais, fruto da evolução das Tecnologias de Informação e de Comunicação, World Wide Web, diminuidoras das distâncias e das incompreensões entre as pessoas e promotor da emergência de uma consciência global interplanetária, nacional ou internacional. Para Marshall McLuhan, essa profunda interligação entre todas as regiões do globo originaria uma poderosa teia de dependências mútuas – claro está, no bom sentido, mesmo na cooperação de esforços – e, desse modo, promoveria a solidariedade e a luta pelos mesmos ideais, ao nível, por exemplo da ecologia e da economia, da imagem do vulto, da empresa, até da marca, afinal tudo em prol do desenvolvimento da Terra, superfície e habitat desta mesma “aldeia global”.
É esse mesmo o objectivo de “Creative Events”: aproximar na distância, distanciar na diferença. Afinal, uma profunda alteração na maneira como cada qual se vê a si próprio e analisa o mundo que o rodeia. Na instituição, na empresa.
Como as instituições sociais de bem-fazer, até mesmo as desportivas, também as organizações empresariais antevêem a economia do mundo do futuro e o sentido de personalidade individual e familiar numa sociedade pós-nuclear, assim como as atitudes sexuais dos humanos vindouros, a sua vivência familiar, a atenção maior para com as crianças e a terceira idade, as suas preferências no campo da política, do trabalho e dos lazeres.
A Terceira Vaga de Toffler pode transformar-se, com “Creative Events”, numa antecipação iluminada de um amanhã.
Conta aqui a imagem, impera a marca da empresa (não confundir com as marcas dos produtos). Os profissionais desta área estão sempre preocupados com o relacionamento da empresa e seus funcionários, bem como junto com a sociedade e seus interlocutores. Eles olham este relacionamento não de forma multifacetada, ou seja, apenas como clientes, fornecedores, parceiros, mas principalmente como formadores de opinião e membros de uma sociedade, que podem auxiliar ou não na preservação da imagem da empresa. O iPressGlobal sabe que devem trabalhar na área de Comunicação Empresarial principalmente jornalistas, relações-públicas e publicitários; mas, parece ser verdade, a Comunicação Empresarial requer um grau de conhecimento de leque maior, de horizonte bem mais vasto, bastante mais longínquo.