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Na passada quarta-feira, a Basílica da Estrela serviu de palco ao último “ensaio” da vida, agora eterna de Nicolau, sem falas ou marcações de cenário, brilharam as recordações do homem e do profissional que marcou o país e a ficção nacional.

Com mais de 50 anos de carreira, Nicolau Breyner, partiu na passada segunda-feira, vítima de um AVC. Uma partida inesperada do produtor, realizador e ator que levou mais longe a ficção nacional e deixou a imagem de um líder inato que percebeu a real dimensão do ser humano.

A partida de Nicolau levantou uma onda de tristeza e descrença, foram centenas as pessoas que participaram das cerimónias fúnebres, de entre as quais muitos dos atores que se cruzaram com ele no seu percurso profissional. Entre os colegas de profissão a ideia de um homem adorável, de enorme respeito, um amigo, uma referência para muitos.

Foram muitos os projetos de sucesso ao longo do seu percurso de mais de meia década de profissional, todos se lembram da dupla “Senhor Feliz e Senhor Contente”, a participação em Vila Faia, o Nico D’Obra, o papel de Horácio em Gente Fina É Outra Coisa. No cinema, evidenciou-se como Joaquim de Os Imortais, Pedro Justiceiro em Crónica dos Bons Malandros, Carlos Meireles em Call Girl e Coluna em Jaime, entre muitos outros.

Pelo caminho, ainda houve tempo para criar a academia de atores “NB Academia”, projeto do qual sentia um imenso orgulho, sobre o qual dizia: “Quero transmitir às novas gerações a experiência que acumulei ao longo dos anos. Há ótimas escolas de atores em Portugal, mas eu tenho necessidade de fazer as coisas como acho que elas devem ser feitas. De acordo com o meu método.”

Atualmente encontrava-se a gravar a nova novela da TVI, “A Impostora”, um projeto que ficou a meio.

Partiu o homem, ao som dos aplausos de uma “enorme plateia” que o acompanhou nos últimos passos, deixou a obra que o fará permanecer vivo nas memórias.

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